Santa Catarina não possui mais nenhuma área de cultivo de ostras interditada. Nesta quinta-feira, 15, a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural anunciou a liberação parcial das localidades de Fazenda da Armação, no município de Governador Celso Ramos; Sambaqui, Cacupé, Santo Antônio de Lisboa, Costeira do Ribeirão, Freguesia do Ribeirão e Barro Vermelho, em Florianópolis; Ponta de Baixo, de São José e Barra do Aririú, em Palhoça. As áreas foram liberadas para retirada e comercialização apenas de ostras.
As ostras foram liberadas a partir de dois resultados negativos consecutivos para presença de toxina diarréica. O gerente de Pesca e Aquicultura da Secretaria da Agricultura, Sérgio Winckler, explica que ostras e mexilhões se comportam de forma diferente diante da concentrações de algas tóxicas, por isso a desinterdição é parcial. “Existem diferenças nos sistemas de filtração dos moluscos. A ostra concentra menos toxinas, por isso foi possível a sua liberação antes dos mexilhões”.
Ainda permanece proibida a retirada e comercialização de mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia dessas áreas.
A Cidasc intensificou as coletas para monitoramento das áreas de produção de moluscos interditadas e arredores. Os resultados dessas análises definirão a liberação ou a manutenção da interdição. Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.
Monitoramento constante
Santa Catarina é o único estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.