A pesquisa genética está sendo empregada para diminuir o déficit de camarão nos EUA. Somente 30% dos camarões consumidos anualmente pelos norte-americanos são pescados ou produzidos no país, os 70% restantes são importados gerando um déficit de 2 bilhões de dólares.
A carcinicultura norte-americana contribui com apenas a centésima parte de um porcento das necessidade de camarões para o mercado devido, em parte, ao clima frio reinante na maior parte da costa. Com financiamento do governo americano foi feito o Consórcio de Laboratórios de Pesquisa da Costa do Golfo com o Programa de Carcinicultura Marinha.
Segundo o coordenador da pesquisa, Dr. Joseph C. Bagshaw, chefe do dept. de Biotecnologia da Tufts University, o que se espera com auxílio de marcadores genéticos, é desenvolver variedades de P. vannamei – o camarão preferido dos norte-americanos – resistente à doenças e de crescimento rápido, além de possivelmente crescerem em águas mais frias ampliando assim as áreas de criação no território americano.