EQUIPAMENTOS

O desconhecimento de alguns cuidados básicos sobre a conservação e o correto manuseio de materiais sintéticos, largamente empregados na aqüicultura, é um dos fatores que podem provocar queda de eficiência nos cultivos.

Para orientar os piscicultores a obterem melhores resultados e uma vida útil mais prolongada de suas redes de despesca, feitas com nylon, polietileno e poliester, o Departamento Técnico da ENGEPESCA Ltda. está preparando um manual de campo, que deverá ser lançado em março.

Além de esclarecer técnicas de manuseio e conservação de equipamentos, a publicação vai apresentar uma série de recomendações, como as que se encontram abaixo, que se forem seguidas representarão economia para os criadores.

1– Antes de usar a rede, retire pedras, restos vegetais e galhos de árvores.

2 – Caso a rede se prenda a uma pedra, banco de lama ou tronco submerso paralize a operação e solte-a. A insistência implicará numa grande concentração de força num único local ou malha que poderá rasgar a rede.

3– Após a despesca, lave a rede para retirar a lama, o muco e as escamas dos peixes, para não atrair ratos durante a estocagem.

4– Os raios solares queimam as fibras sintéticas que rapidamente percebem a cor da resistência. “A AGUA NAO APODRECE, MAS O SOL SIM”. Seque a rede à sombra e sob muita ventilação. A rede exposta constantemente ao sol fica podre em seis meses.

5 – Armazene a rede em local ventilado e fora do alcance dos RATOS.

6 – Antes de usar a rede verifique se existem furos e conserte-os. Apenas uma malha rompida quebra a resistência e pode provocar um grande rasgo, que deixará os peixes escaparem.