A escolha das espécies mais adequadas para o cultivo na Região Sul do Brasil sempre foi um tema muito discutido, principalmente quando os produtores se deparam com invernos onde a temperatura cai abaixo da média desta estação, momento em que lidam com mortalidades e muito prejuízo.
Desde 1995, pesquisadores do Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce da Universidade Federal de Santa Catarina (LAPAD/UFSC) se dedicam a esses estudos e apontam neste artigo as razões que os levaram a escolher, entre tantas, algumas espécies que continuam a responder zootecnicamente, mesmo nas temperaturas mais baixas. Este tema, pela sua importância, foi um dos destaques no II Congresso Brasileiro de Produção de Peixes Nativos, realizado de 25 a 28 de agosto em Cuiabá, MT.
Por:
Evoy Zaniboni Filho
Marcos Weingartner
Luis Fernando Beux
Alex Pires de Oliveira Nuñer
Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce / Universidade Federal de Santa Catarina (LAPAD/CCA/UFSC)
e-mail: [email protected]
De acordo com a estatística da produção aquícola e pesqueira do Brasil, em 2005, quando foram produzidas 178.746,5 toneladas de peixes de água doce (Fonte: IBAMA), a Região Sul foi responsável por 33% da produção nacional. Essa produção sempre esteve e continua baseada no cultivo de espécies exóticas, notadamente do grupo das carpas e tilápias, que compõem cerca de 80% da produção de peixes do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
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Apesar do sucesso da atividade nesses estados, que registrou um crescimento de 75% entre 1997 e 2006, algumas espécies cultivadas, como a tilápia (Oreochromis niloticus) e o bagre-africano (Clarias gariepinus), apresentaram suscetibilidade ao clima da região. Quando no inverno há registros de temperaturas mais baixas que a média da estação, condição frequente na região, elevadas taxas de mortalidade podem ocorrer durante o cultivo dessas espécies. Em 2000 foram registradas mortalidades de tilápias e bagre-africano em várias regiões de Santa Catarina, e estima-se que 15% da produção do estado tenha sido sacrificada pelo frio (Panorama da AQÜICULTURA, 2000). Ao analisar detalhadamente o ocorrido naquele ano, considerando os dados produzidos pela EPAGRI/ CIRAM/INMET para a década entre 1998 e 2008, verificou-se que a temperatura média no estado para o mês de julho é de 14,6ºC. Em 2000, a temperatura média caiu para 11,4ºC.
No entanto, não apenas as espécies exóticas têm sofrido com as baixas temperaturas da região. Também em 2000, Santa Catarina assistiu à mortalidade de juvenis e adultos de dourados (Salminus brasiliensis) provenientes de empresas situadas na Região Centro-Oeste e originados de reprodutores lá capturados. Por outro lado, neste mesmo ano, exemplares de dourados da bacia do rio Uruguai mantidos em cativeiro em Santa Catarina sobreviveram a consecutivos dias de baixas temperaturas, inclusive com geada matinal em torno dos viveiros. Aqui merece destaque o cuidado necessário para que o conceito de espécie nativa leve em consideração a bacia hidrográfica ou, como é conhecida no meio científico, espécie autóctone.
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É fácil compreender que o desenvolvimento genético realizado naturalmente ao longo do processo evolutivo das populações de peixes isoladas por centenas de anos em diferentes bacias hidrográficas tenha possibilitado a seleção de genes melhor adaptados às condições ambientais daquela bacia. Isso permite inferir, por exemplo, que a população de dourado do rio Uruguai, situado no sul do Brasil, apresenta maior tolerância a baixas temperaturas de água do que a população nativa da Região Centro-Oeste (no Pantanal Matogrossense ou no Alto Paraná).
Pensando dessa forma, podemos sugerir que a melhor alternativa para o produtor é cultivar peixes originários de reprodutores provenientes da mesma região onde será desenvolvida a criação. Essa questão pode ainda ser ampliada para os problemas de contaminação genética decorrentes da fuga de peixes de cultivo para o ambiente natural. O escape de peixes presentes na bacia, mas oriundos de populações de outras bacias hidrográficas, possibilita um intercâmbio genético que pode ser desastroso para a sustentabilidade local da espécie. A possibilidade de escape de peixes cultivados é bastante frequente nas fazendas de produção, embora haja dúvida quanto à capacidade de sobrevivência desses peixes no ambiente e quanto à probabilidade de reprodução juntamente com o estoque de peixes residentes. Apesar da dúvida, mesmo que poucos exemplares fugitivos tenham sucesso e consigam produzir descendentes anualmente, já estará garantida a contaminação genética do estoque local. Considerando-se a importância da preservação dos estoques de cada bacia para a piscicultura, o que poderá garantir a seleção dos melhores peixes para cultivo em cada região, a contaminação genética pode ser considerada como “matar a galinha dos ovos de ouro”.
O cultivo de tambaqui (Colossoma macropomum) foi introduzido numa das regiões mais quentes do Estado de Santa Catarina. Apesar disso, a espécie foi incapaz de suportar a baixa temperatura da água (valor mínimo igual a 15ºC) por vários dias consecutivos, o que resultou na mortalidade total dos peixes (Zaniboni-Filho & Meurer, 1997). Uma situação inversa é observada nos cultivos de truta (Onchorinchus mykiss) na Região Sul. Embora na região serrana do sul do país as temperaturas sejam adequadas ao cultivo da espécie em grande parte do ano, temperaturas acima do recomendado são observadas no verão, quando normalmente ocorre uma diminuição da precipitação pluviométrica. Associada à ocorrência de temperaturas elevadas, a escassez de água agrava o problema.
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Dificuldades como essa impedem que a espécie desenvolva todo o seu potencial de crescimento, aumentando o custo de produção em relação a cultivos realizados em ambientes mais favoráveis. Essa condição torna o produto menos competitivo que as trutas produzidas em outros países da América do Sul, como Argentina e Chile. Durante alguns anos, a eliminação de barreiras alfandegárias durante a consolidação do Mercosul e as variações cambiais do dólar americano significaram a redução da produção de trutas no país. Apenas em 2006, a produção de truta do Estado de Santa Catarina foi superior à de 1996 (EPAGRI/CEPA, 2008).
A saída científica
Situada na região subtropical do país, a bacia do rio Uruguai tem nascentes numa das regiões mais frias do Brasil. Buscando selecionar espécies com potencial de cultivo nesta bacia, o Laboratório de Biologia e Cultivo de Peixes de Água Doce da Universidade Federal de Santa Catarina (LAPAD/UFSC) iniciou em 1995 os trabalhos na região. Atualmente, já existe um protocolo de reprodução e produção das formas jovens, desenvolvido para as principais espécies existentes na bacia do rio Uruguai, com importância para a pesca e o cultivo. Após a realização dos estudos de biologia alimentar e reprodutiva dessas espécies em ambiente natural, foi possível montar plantel de reprodutores e iniciar a reprodução artificial. A produção dos primeiros alevinos possibilitou testes de engorda em diferentes sistemas de produção.
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Várias espécies conhecidas de piscicultores e pescadores de outras regiões do Brasil têm populações naturais no rio Uruguai e apresentam, portanto, boas condições de aclimatação. É o caso da piava (Leporinus obtusidens), da piracanjuba (Brycon orbignyanus), do pintado (Pseudoplatystoma corruscans), do jundiá (Rhamdia quelen), do dourado (Salminus brasiliensis) e do suruvi (Steindachneridion scriptum). Neste trabalho, pretendemos apresentar os resultados obtidos pelo LAPAD/UFSC com as três últimas espécies. Os dados são preliminares e demonstram o desempenho produtivo dos peixes, permitindo avaliar os aspectos positivos e negativos de cada um. Apesar disso, não há ainda um resultado que permita o estabelecimento de um pacote tecnológico de cultivo.
Jundiá
O jundiá tem se mostrado uma excelente opção para localidades com clima frio, uma vez que há registro de que a espécie mantém a alimentação mesmo quando a temperatura da água é de 11ºC. Certamente, pode haver redução no consumo de alimento e na taxa de crescimento, porém não há mortalidade de peixes. O crescimento dos juvenis machos e fêmeas de jundiá é semelhante, embora ao atingir a maturação gonadal as fêmeas apresentem maior crescimento corporal (Ghiraldelli et al., 2007). Em peso, esse crescimento pode ser 60% superior ao dos machos criados em um mesmo tanque de cultivo (Fracalossi et al., 2004). Em condições de cativeiro a espécie atinge a maturação já no primeiro ano de vida. A partir desta época é possível encontrar fêmeas aptas ao trabalho de indução hormonal, para estimular a desova durante todo o ano (Ghiraldelli et al., 2007).
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Essa característica é muito vantajosa para o setor produtivo, pois uma das dificuldades da espécie é que ela não apresenta fecundidade elevada (cerca de 40 mil óvulos/fêmea – Zaniboni Filho et al., 2004). Quando comparada a peixes de piracema, como o dourado e a piava, a baixa fecundidade da espécie está relacionada à desova parcelada e à produção de óvulos maiores, que propicia a eclosão de larvas maiores e melhor adaptadas ao consumo de alimento inerte, tornando a larvicultura uma tarefa bem mais fácil que a observada para outras espécies. O principal problema apresentado durante a larvicultura de jundiá é a grande suscetibilidade à “doença dos pontos brancos”, causada pelo protozoário Ichthyophthirius multifiliis, que exige técnicas especiais de manejo para evitar grandes taxas de mortalidade.
Testes de engorda em viveiros de terra revelaram um peso final médio de 728g após um ano de cultivo na região Oeste Catarinense, com um ganho de peso diário de 1,97 g/dia e conversão alimentar de 1,78 (Fracalossi et al., 2004). Nesse trabalho os autores não observaram redução na taxa de crescimento do jundiá durante os meses de inverno. Nos testes de cultivo em tanques-rede, a espécie mostrou tolerância a densidades entre 35 e 140 peixes/m3, embora um maior crescimento individual tenha sido registrado nas densidades menores e um crescimento mais homogêneo tenha sido observado nos tratamentos com maior densidade de estocagem (Weingartner et al., 2008).
Dentre as dificuldades encontradas no cultivo do jundiá, merece destaque a precocidade com que os indivíduos atingem a primeira maturação gonadal, com média de peso de 104g e 180g para machos e fêmeas, respectivamente (Ghiraldelli et al., 2007). A partir desta fase, os indivíduos apresentam redução na taxa de crescimento corporal devido ao desvio de energia para o desenvolvimento gonadal (Fracalossi et al., 2004).
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Uma alternativa para a solução deste problema é a engorda de indivíduos estéreis. Os triplóides de várias espécies apresentam esterilidade funcional, manifestando maior taxa de crescimento em comparação com os indivíduos normais. Adicionalmente, existe a vantagem da impossibilidade de contaminação genética dos peixes que escapam dos cultivos e que poderiam cruzar com aqueles do ambiente natural.
Testes para a produção de triploides de jundiá feitos por Huergo & Zaniboni-Filho (2006) possibilitaram a produção de lotes 100% triploides, usando o choque de pressão para induzir a triploidia. A avaliação do desempenho comparativo de jundiás diploides e triploides tem sido realizada por alguns pesquisadores, buscando-se avaliar a tolerância aos níveis de amônia e oxigênio (Weiss, 2007), a caracterização hematológica dos lotes e o desempenho durante a larvicultura (Fukushima, em preparação). Esses testes têm revelado um maior crescimento em biomassa e maior sobrevivência dos triploides, embora haja tolerância semelhante aos níveis de amônia e oxigênio dissolvido. Faltam também resultados sobre a avaliação do crescimento durante a fase de engorda, bem como a comprovação da esterilidade dos triploides de jundiá.
Dourado
O dourado da bacia do Uruguai apresenta semelhança morfológica e comportamental com aqueles encontrados em outras regiões, embora apresente maior tolerância a baixas temperaturas. Mesmo sem registro de mortalidade durante o inverno, diferentemente do jundiá, a espécie apresenta redução no consumo de alimento e na taxa de crescimento nesta época do ano (Fracalossi et al., 2004). Machos e fêmeas de dourado maturam no segundo ano de vida, embora alguns machos tenham produzido sêmen já no final do primeiro ano de cultivo (Weingartner et al., 2008). A espécie apresenta maturação gonadal entre a primavera e o verão e apresenta desova total, liberando anualmente um número aproximado de 150 mil óvulos por quilo de fêmea. A larvicultura exige cuidados especiais, pois as larvas apresentam grande voracidade e canibalismo já na primeira alimentação. Detalhes sobre os procedimentos de larvicultura podem ser encontrados em Weingartner & Zaniboni Filho (2005) e Weingartner et al., (2008).
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Testes de engorda em viveiros são raros e demonstram crescimento reduzido (Fracalossi et al., 2004), embora esses autores tenham atribuído o baixo desempenho às técnicas de manejo utilizadas, recomendando a redução no manuseio dos peixes durante o cultivo e a realização de testes de engorda em viveiros maiores, entre outras precauções. Experimentos de cultivo em tanques-rede revelaram que a espécie apresenta sobrevivência e crescimento semelhante quando mantida em densidade entre 10 e 30 peixes/m3, em tanques circulares ou quadrados (Beux et al., 2008). Esses autores observaram maior crescimento e sobrevivência quando os peixes foram cultivados em tanques de maior volume (8m3 versus 4m3) e submetidos a manuseio reduzido (a cada 180 dias versus a cada 60 dias).
Suruvi
Dentre as espécies aqui consideradas, o suruvi, ou bocudo, é sem dúvida o peixe menos conhecido dos piscicultores e pescadores brasileiros. O gênero Steindachneridion apresenta cinco espécies válidas e todas elas estão presentes em bacias hidrográficas das Regiões Sudeste e Sul do Brasil (Garavello, 2005). Há estudos relacionados ao cultivo do surubim-do-iguaçu (S. melanodermatum) e do suruvi (S. scriptum). Apesar de algumas semelhanças entre elas, este trabalho estará restrito à avaliação do potencial de cultivo do suruvi, cujas populações estudadas provêm da região do Alto rio Uruguai.
O tamanho máximo registrado para a espécie nesta região é de 16kg: um bagre que habita o fundo de canais dos rios. Apresenta maturação gonadal restrita ao período compreendido entre setembro e o início de novembro, sendo registrada regressão gonadal antecipada quando mantidos em regiões mais quentes. O suruvi apresenta desova total e uma fecundidade relativamente pequena quando comparada com outros bagres da família Pimelodidae, entre 3.600 e 41.000 ovócitos/kg (Meurer & Zaniboni-Filho, 2000). Já a fecundidade absoluta média registrada para suruvi é de 24.960 ± 10.800 ovócitos (Zaniboni-Filho et al., 2004). A espécie apresenta óvulos grandes quando comparada a outros bagres, inclusive maiores do que os do jundiá, tornando mais fácil o cultivo na fase de larvicultura, pois as larvas apresentam maior tamanho quando iniciam a alimentação externa.
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A espécie responde bem ao tratamento convencional de indução hormonal para estimular a espermiação e ovulação de reprodutores mantidos em cativeiro. Semelhante a outros peixes migradores, a desova é feita por extrusão com fertilização a seco e os ovos mantidos em incubadoras do tipo funil com fluxo ascendente de água. Os ovos são semi-densos, não apresentam adesividade e a eclosão acontece cerca de 38 horas após a fertilização, quando os ovos são mantidos a 25ºC. As larvas apresentam canibalismo desde a primeira alimentação e devem receber alimento vivo como primeira refeição (náuplios de artêmia ou larvas de peixe). Apesar disso, aceitam bem dietas inertes a partir do segundo dia de larvicultura, quando há manejo de transição alimentar com o alimento vivo (Adamante et al., 2007).
Dados preliminares de um experimento do LAPAD/UFSC sobre o cultivo de suruvi em tanques-rede, em andamento no reservatório da Usina Hidrelétrica Itá, no alto rio Uruguai, revelam que a espécie apresenta ótimo desempenho para criação em tanques-rede. Estão sendo testadas três densidades em tanques de 4m3, com um máximo de 60 peixes/m3, onde os peixes apresentam taxa de sobrevivência mínima de 99% após 360 dias de cultivo, com peso médio final de 500g (peixes estocados com 67g), taxa de conversão alimentar aparente de 1,6:1 com o uso de ração comercial e desempenho semelhante entre as densidades testadas (dados não publicados). O suruvi mantém atividade alimentar durante todo o ano, mesmo no período de inverno da região Sul, quando as temperaturas da água atingem valores entre 12 e 15ºC (Meurer e Zaniboni-Filho, 2000).
Conclusão
Os dados acima descrevem resultados preliminares de cultivo com espécies nativas e provenientes de populações naturalmente adaptadas a regiões que apresentam invernos rigorosos. Merece destaque que ainda não foram feitos trabalhos de seleção de variedades melhor adaptadas ao cultivo ou manejo de aperfeiçoamento genético das espécies. Os resultados refletem um potencial de cultivo que poderá ser ampliado quando houver rações produzidas especificamente para atender às exigências dessas espécies, bem como linhagens selecionadas de acordo com as características zootécnicas indicadas à piscicultura, além do detalhamento dos manejos indicados para maximizar o potencial de cultivo.
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