Filtragem biológica eficiente

Conchas e calcário dolomítico – materiais tradicionais empregados como substrato nos filtros biológicos – estão sendo cada vez mais substituídos por estruturas plásticas.

São estruturas projetadas para aplicação na aquacultura e tratamento de efluentes que substituem com vantagens areia, cascalho, conchas, calcário, coral triturado, peças de cerâmica, etc. Sua utilização como meio filtrante proporciona uma trama de grande área de superfície que pode variar de 85 a 341 m2 por cada m3 utilizado.

Essas estrututas permitem a fixação das bactérias necessárias ao processo de nitrificação e denitrificação, pois além de terem uma textura adequada, são fabricadas com polietileno de baixa densidade e poli-propileno sem aditivos tóxicos. Dessa forma, os gases tóxicos são removidos e os poluentes nitrogenados são neutralizados.

Prevendo um aumento acentuado do número de laboratórios de produção de larvas e alevinos, bem como um número cada vez maior de engordas intensificadas, a empresa AQUARIUS APOLLO já dispõe de uma variedade dessas estruturas que podem atender desde aquariofilistas a produtores de pós-larvas de Macrobrachiun.

Ricardo Macari, diretor da empresa, informa ainda que as estruturas BIO-PAK possuem um baixo peso por volume, variando 48 a 95 kg por m3, e que a área livre resultante (87 a 94%) facilita ao máximo a passagem de água retendo no filtro as partículas orgânicas como fezes, ração não consumida, para serem biodegradadas. Macari acrescenta que outra grande vantagem da utilização desses elementos é o seu baixo custo e sua facilidade de serem lavados, dispensando a troca.