Lançamentos Editoriais – Edição 168

Zonificación acuícola, selección de sitios y áreas de manejo bajo el enfoque ecosistémico a la acuicultura


Em geral, o ponto de partida para o planejamento e desenvolvimento de uma aquicultura vem da necessidade de emprego e/ ou renda. O não planejamento de um cultivo de peixes ou de outros produtos aquáticos, porém, pode causar impactos ambientais e sociais negativos, que muitas vezes até superam os benefícios. Para minimizar esses impactos negativos, permitindo que a indústria contribua para a economia, alguns países passaram a adotar o planejamento espacial, baseado no equilíbrio entre a capacidade de carga ambiental, os riscos sociais e as oportunidades econômicas. O principal objetivo desta publicação da FAO, então, é fornecer uma orientação sobre esse planejamento espacial para as partes interessadas. Disponível para download na língua espanhola, e direcionado a políticos, desenvolvedores, gerentes de fazenda, cientistas e prestadores de serviços de extensão, o manual apresenta os principais passos a serem seguidos nessa atividade. São relacionados os objetivos de cada etapa, os métodos para implantá-los, as ferramentas disponíveis para implementá-los e também algumas recomendações para os tomadores de decisão. O documento inclui ainda modelos para uma redução eficaz dos riscos ambientais, econômicos e sociais. A publicação está organizada em duas partes. A primeira parte é o “Guia”, que descreve os processos de escolha do local de zoneamento da aquicultura e gestão de áreas. A orientação é genérica porque as abordagens variam dependendo da localização, mas são descritas etapas acordadas comuns a abordagens mais sustentáveis. A Parte 2 inclui seis anexos, disponíveis apenas em inglês, que apresentam questões fundamentais sobre os instrumentos internacionais que estabelecem o contexto para a sustentabilidade da aquicultura; biossegurança, zoneamento e compartimentos, zonas infectadas e zonas livres de doenças; certificação da aquicultura e gestão zonal; uma visão geral das principais atividades e ferramentas relevantes que podem ser usadas para facilitar o processo de planejamento espacial. Apresenta também os estudos de casos de dez países: Brasil, Chile, China, Indonésia, México, Omã, Filipinas, Turquia, Uganda, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, com uma análise fornecida para destacar as principais lacunas e problemas nos processos de zoneamento, seleção de locais e projeto de áreas de manejo de aquicultura. Esses estudos são apresentados em detalhes para descrever o processo e as etapas tomadas em cada país. A Parte 2 deve ser lida em conjunto com a Parte 1, uma vez que esta última fornece o contexto e o raciocínio da primeira. O endereço para leitura online ou download é http://www.fao.org/3/I6834ES/i6834es.pdf