“Aquicultura: Será que ele vai aumentar o seu potencial para alimentar o mundo?”
Embora seja mais necessário do que nunca, as leis que regulam a aquicultura nos EUA, assim como a imagem pública negativa da atividade, impedem o seu desenvolvimento. A afirmação é do pioneiro da aquicultura, George S. Lockwood, em um novo livro publicado em fevereiro. Lockwood foi um dos ex-presidentes da World Aquaculture Society, e trabalhou na aquicultura há 45 anos.
O novo livro, “Aquacultura: Será que ele vai aumentar o seu potencial para alimentar o mundo?” deriva da experiência de Lockwood como um empresário de aquicultura e cientista. Segundo o autor, a aquicultura é provavelmente a indústria de produção de alimentos de crescimento mais rápido do mundo, superando a quantidade de peixes capturados no mar em 2014. “Quando feita corretamente, ela pode ter um impacto ambiental menor do que a pesca de frutos do mar e a agricultura em terra, mais do que é necessário para alimentar uma crescente população global”, argumenta Lockwood.
Nos Estados Unidos a aquicultura é limitada por regulamentações governamentais que dificultam o estabelecimento de novas operações de aquicultura, escreve Lockwood. “Além disso, os oponentes da aquicultura plantaram uma imagem negativa no público, e essa imagem influencia os reguladores, consumidores e investidores. Embora o governo dos Estados Unidos tenha gastado US$ 100 milhões (cerca de 95 milhões de euros) por ano em pesquisa em aquicultura – totalizando mais de US$ 1 bilhão (US$ 949 milhões) na última década – os EUA ainda importam 90% dos mariscos cultivados consumidos no país.
A indústria de aquicultura doméstica continua a ser pequena, com USD 732 milhões (EUR 694 milhões) de receitas agrícolas anuais, e a tecnologia inovadora foge para o exterior, diz”. Lockwood lembra que há exceções à estagnação da aquicultura em geral nos EUA e que três estados têm produção de aquicultura que é 23 vezes a média dos EUA, e examina o por quê da aquicultura em alguns estados e países ter crescido, enquanto que em outros não.
O autor apresenta um plano para alcançar um renascimento da aquicultura, recomendando uma associação da indústria nacional para lobby Washington, DC e campanhas de publicidade mais agressivas, juntamente com o estabelecimento de um comitê do setor privado para rever as regras e regulamentos.
Ele até chega a recomendar a formação de um comitê de ação política para eleger os proponentes da aquicultura no Congresso. George S. Lockwood ajudou a fundar e é um ex-presidente da Associação de Aquicultura da Califórnia. Ele contribuiu para a National Aquaculture Act (1980) e a Califórnia Aquaculture Act (1982), e tem servido como presidente do Aquaculture Working Group desde 2005. O livro “Aquaculture: Will it rise to its potential to feed the world?” está disponível na Amazon. Veja link: https://www.amazon.com/s/field-keywords=9781366393340
Alimentos Alternativos para peixes tropicais
A publicação “Alimentos Alternativos para peixes tropicais”, de autoria de Elton Lima Santos, Emerson C. Soares, e Leôncio M.F. Gusmão Jr. é destinada a produtores rurais, estudantes e técnicos de áreas afins, interessados a adquirir conhecimento na área de nutrição e alimentação de peixes.
Consiste basicamente de uma extensa revisão de literatura sobre os resultados de pesquisas e compilação de estudos desenvolvidos por pesquisadores, referentes a utilização de alimentos alternativos para peixes tropicais. Além de resultados de estudos realizados pelos autores e seus colaboradores a partir de teses, dissertações e trabalhos de conclusão de curso de estudantes orientados pelo autor e colaboradores.
A presente publicação contém dados de relevante importância para a formação de diversas profissões relacionadas com a piscicultura. Porém, não tem a pretensão de esgotar todo o assunto, mas discernir sobre o uso racional de vários ingredientes que podem ser utilizados, e seus níveis recomendados em rações completas para peixes cultivados no Brasil. Os interessados em adquirir a publicação devem entrar em contato direto com Elton Lima Santos, através do e-mail: [email protected]