Documento 136: Influência do clima, fenômenos e mudanças climáticas no manejo da piscicultura
O Documento 136 da Embrapa Agropecuária Oeste, de autoria dos pesquisadores Tarcila Souza de Castro Silva, Luís Antônio Kioshi Aoki Inoue e Carlos Ricardo Fietz traz informações relevantes sobre o clima regional e suas variações, sua influência sobre o desempenho de espécies cultivadas de pescados e aspectos a serem considerados no planejamento e na execução das boas práticas de manejo da produção. Segundo o chefe geral da Embrapa Guilherme Lafourcade Asmus, a Embrapa espera, com a publicação, contribuir para a intensificação sustentável da produção de pescados em sua região de abrangência. “O Estado do Mato Grosso do Sul, banhado por duas importantes bacias hidrográficas e tendo grande parte de seu território sobre o Aquífero Guarani, apresenta naturais condições para o desenvolvimento da aquicultura continental. A piscicultura, em particular, já desponta como importante atividade econômica e apresenta espetacular potencial para crescimento e consolidação como importante componente da matriz de produção de alimentos proteicos do Estado. Sendo um estado onde ocorre confluência de três biomas, é comum a presença de regiões de transição climática e as variações dela decorrentes, com impacto sobre as espécies de pescados e, por consequência, no sucesso dos empreendimentos de produção. O cenário da piscicultura em Mato Grosso do Sul, nos últimos anos, indica claramente que a produção de peixes pode ser influenciada pelos fenômenos climáticos. Tem sido comum o relato de perdas relevantes nas fazendas de piscicultura, tanto por escapes em épocas de chuvas excessivas como por mortalidades em inverno ou verão extremos”, diz Guilherme L. Asmus , na apresentação do livro. Essa publicação da Embrapa Agropecuária Oeste certamente contribuirá para a intensificação sustentável da produção de pescados em sua região de abrangência. O link para baixar gratuitamente o conteúdo publicado é https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/159300/1/DOC2016136.pdf
Manual de tecnologias para o abate, processamento e rastreabilidade do Bijupirá
O manual de tecnologias para o abate, processamento e rastreabilidade do peixe Bijupirá (Rachycentron canadum), espécie de grande porte que habita áreas costeiras e em alto mar na maioria do litoral brasileiro é o resultado de seis anos de intensos estudos conduzidos pela Rede de Pesquisa em Piscicultura Marinha (REPIMAR), criada pelo Governo Federal e com participação ativa da Embrapa. A publicação escrita em linguagem acessível a estudantes, produtores e consumidores, apresenta os principais resultados relacionados à despesca, abate, processamento e utilização de subprodutos do Bijupirá, obtidos por uma equipe multidisciplinar de pesquisadores, docentes, estudantes, técnicos, empresários e produtores de diferentes estados brasileiros. O trabalho foi organizado pelos professores Ronaldo Oliveira Cavalli, da Universidade Federal Rural de Pernambuco; Luis Henrique da Silva Poersch, da Universidade Federal de Rio Grande; e da pesquisadora Fabíola Fogaça, da Embrapa Meio-Norte. Conhecido como o “Salmão brasileiro”, o peixe Bijupirá, também chamado de Beijupirá, Cação-Escamas, Parambijú e Ceixupirá, é uma espécie que tem crescimento rápido e pode atingir mais de quatro quilos em um ano, tem carne firme e de cor branca, segundo a pesquisadora Fabíola Fogaça. O manual é distribuído gratuitamente às bibliotecas das universidades de todo o País, por meio do Núcleo de Aquacultura e Biotecnologia Marinha da Universidade Federal do Rio Grande, que editou a obra. A indústria pesqueira e interessados na publicação podem solicitá-la aos professores Luis Henrique da Silva Poersch ([email protected]) ou Ronaldo Oliveira Cavalli ([email protected]).
Monitoramento de qualidade de água das atividades aquícolas em reservatórios continentais brasileiros
Para garantir a sustentabilidade da atividade aquícola em reservatórios, é indispensável a adoção de um plano de monitoramento limnológico dos cultivos, que garanta a segurança do empreendedor. Devido a grande quantidade de parâmetros preconizados na legislação vigente e ao alto custo envolvido nas análises de água, esse assunto vem sendo abordado em diversas esferas do Governo, no sentido de tornar o processo mais exequível. Assim, segundo Eric Arthur Bastos Routledge, Chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa, espera-se que esse documento sirva como instrumento útil no controle de qualidade de água dos empreendimentos rurais, bem como para órgãos fiscalizadores, órgãos de assistência técnica e extensão rural, empresas de consultoria técnica e também para futuras pesquisas da Embrapa e de outras instituições de pesquisa e desenvolvimento. O conteúdo da publicação busca elucidar aspectos relativos ao programa de monitoramento de qualidade de água para a aquicultura em reservatórios continentais, até então não bem esclarecidos pela legislação vigente, servindo como um instrumento complementar a esta que pode ser utilizado pelo público-alvo da publicação, representado por produtores, órgãos reguladores da aquicultura em águas da União, de fiscalização ambiental, bem como instituições de ensino e pesquisa, no sentido de auxiliar a sustentabilidade da aquicultura nacional em reservatórios continentais. Os interessados em baixar o documento devem visitar o endereço eletrônico https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/157277/1/CNPASA-2016-dc32.pdf
Licenciamento Ambiental da Aquicultura: saiba como proceder
A publicação “Licenciamento Ambiental da Aquicultura: saiba como proceder”, é um manual que apresenta o passo a passo a ser feito por quem precisa regularizar seu empreendimento. Segundo Lucimary Soromenho Ferri, coordenadora do Programa Especial de Aquicultura e Pesca do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a publicação ajuda o produtor capixaba no acesso aos procedimentos de obtenção de licença ambiental para seus empreendimentos aquícolas ao resumir de forma simples todos os procedimentos estabelecidos pelas portarias para a obtenção das licenças ambientais, a Dispensa de Licenciamento Ambiental e o Licenciamento Ambiental Simplificado. “A forma de solicitação dessas licenças encontra-se detalhada na publicação”, diz Lucimary, explicando que cerca de 80% dos produtores capixabas podem ser contemplados por essas legislações, pois atualmente estão em fase de construção ou situação irregular. “Essas normativas são uma oportunidade para os agricultores resolverem pendências e apostarem no futuro por meio dessa atividade”, complementou a coordenadora. O documento foi feito de maneira conjunta por profissionais da Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), do Incaper, do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh). Os interessados no manual podem visitar o endereço eletrônico: http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/2693/1/BRT-Cartilha-Licenciamento-Simplificado-Aquicultura.pdf