Mancha Branca: duas fazendas equatorianas de camarão são impedidas de exportar para a China

O vice-ministro da Produção, Comércio Exterior e Investimento do Equador, Diego Caicedo, viajará para a China nesta quarta-feira, liderando uma delegação equatoriana para tratar com o governo chinês a declaração de um surto de mancha branca detectado em um contêiner do crustáceo importado do Equador, fato anunciado ontem pelo Ministro da pasta estadual, Iván Ontaneda.

Segundo José Antonio Camposano, presidente da Câmara Nacional de Aqüicultura (CNA), esse problema gerou a suspensão de duas empresas equatorianas que exportam camarão para a China.

A China é o segundo maior destino de exportação de camarão equatoriano, cujo valor, no primeiro semestre, chegou a US $ 900 milhões.

Ele acrescentou que o contêiner teria sido detectado em agosto passado, mas as empresas que enviaram a carga foram notificadas oficialmente na segunda-feira, o dia inicial da execução da sanção.

“É apenas um contêiner entre 300 ou 350 que foram exportados para esse mercado nesse período”, disse o dirigente, que garantiu que o impacto será o menor possível com a resposta do Equador.

A esse respeito, explicou que existem procedimentos entre as normas internacionais de comércio que determinam os mecanismos que o país deve usar para responder à China para que a reverter a suspensão imposta às duas camaroneiras equatorianas.

“São situações de natureza sanitária que têm um procedimento normal de resposta, mas que levam a suspensão dessas sanções que são temporárias”, disse o dirigente, que pediu esclarecimentos adicionais às autoridades chinesas, já que nesse país é declarada a existência da mancha branca.

“Seria necessário saber sob quais parâmetros a China monitoraria esta doença”, disse Camposano, que disse que as informações complementarão a resposta equatoriana à China, que deverá ser entregue nos próximos dias.


Fonte: https://www.eluniverso.com/noticias