Convidado pela Presidenta Dilma Rousseff e seus conselheiros políticos, o Senador/bispo Marcelo Crivella (PRB do Rio de Janeiro), tomou posse no dia 2 de março, no Palácio do Planalto, como o novo Ministro de Estado da Pesca e Aquicultura.
Crivella ocupa a pasta substituindo o petista Luiz Sérgio, que ficou no cargo por menos de um ano, depois de Ideli Salvatti. Durante a cerimônia de posse, Crivella declarou que está pronto para assumir a nova função e que tem quatro metas para o ministério, para serem atingidas até 2022: dobrar o consumo per capita de peixe no Brasil; quintuplicar a produção da aquicultura sustentável; duplicar a captura sustentável de peixes do mar; e gerar um milhão de empregos na área da pesca, metas que fazem parte de um plano do PRB, entregue à Presidenta Dilma no ano passado. Marcelo Crivella disse ainda que gostaria de criar uma instituição nos moldes da Embrapa, para a área da pesca. “Devemos lutar para que a pesca seja tão importante quanto a agricultura no Brasil. Para atingir esses objetivos, precisamos de muita pesquisa. Precisamos de uma “Embrapa da Pesca” – afirmou o novo ministro, declarando precisar aprender muito sobre o setor”.
Nascido no Estado do Rio de Janeiro, em 9 de outubro de 1957, o carioca de Botafogo, Marcelo Bezerra Crivella, é além de político, engenheiro de formação e cantor de músicas gospel. Como pregador evangélico foi missionário da igreja Universal do Reino de Deus, do seu tio Edir Macedo, na África, país onde permaneceu com a família por dez anos.
Ainda sem familiaridade com a nova função, mas já empossado como ministro, Crivella nos primeiros dias como ministro, escolheu visitar as colônias de pescadores na localidade da Ilha da Madeira, em Itaguaí, município do Rio de Janeiro. O novo ministro classificou a escolha do seu nome como “uma homenagem ao povo fluminense”.
| Declarações do novo Ministro:
“Estou pronto para lançar a rede ao mar.” “Não sei nem colocar uma minhoca no anzol.” “Deveríamos lutar para que a pesca seja tão importante quanto a agricultura no Brasil.” “É uma responsabilidade muito grande e estou pedindo muito a Deus para que me dê forças para estar à altura do cargo.” “É assim, saudando os novos rumos do Brasil e prestando homenagem àqueles que ontem ainda na noite escura nos fizeram avistar os primeiros raios de uma manhã deslumbrante, iluminada pelo sol da justiça, que assumo a posição no Ministério para o qual fui convidado.” “Realmente, tenho muito que aprender. Ainda não sei colocar minhoca no anzol. Agora, o ministro da Defesa também não atira de canhão. O ministro do Esporte não faz gol de letra. E nem o Serra, quando era ministro da Saúde, sabia dar injeção.” |
