Massa Crítica – Aumenta o número de pesquisadores com pós-graduação em ranicultura. Atualmente são 9 doutores e 11 mestres diplomados, 3 mestrandos e 2 doutorandos. Ultrapassa de duas dezenas o número de teses defendidas na área (alguns doutores fizeram também o mestrado na especialidade). Neste último ano defenderam teses: Silvia Melo Conceição Pereira (e-mail: [email protected]), mestrado na Universidade Federal Fluminense com a tese “Avaliação microbiológica e físico-química da polpa de dorso de rã obtida por separação mecânica”; Luís Gustavo Tavares Braga (e-mail: [email protected]), doutorado na Universidade Federal de Viçosa (UFV) com a tese : Atividades de enzimas digestivas da ra touro, Rana catesbeiana na fase pós-metabólica; Oswaldo Pinto R. Filho, (e-mail: [email protected]), doutorado na UFV, com a tese: “Desempenho e avaliação de carcaça de rã-touro (Rana catesbeiana Shaw, 1802) criadas em cativeiro com diferentes níveis de energia metabolizável na ração”; e, Marcelo Luis Rodrigues, mestrado na Universidade Federal da Paraíba, com a tese “Composição química e energia metabolizável de alguns alimentos para rã-touro”.
Abetra – Alegando motivos pessoais, Oswaldo Pinto R. Filho pediu demissão do cargo de presidente da Academia Brasileira de Estudos Técnicos em Ranicultura. Pelo estatuto, assume o vice, Flávio L. Souza Jr., que deverá convocar novas eleições em breve. Aos interessados, o contato poderá ser feito pelo fone (11) 3818-7432, ou com o tesoureiro da Academia, Márcio Hipólito (e.mail: [email protected] ), tel.: (11) 5549-7075, fax (11)5087-1720.
Palestras – O Instituto de Pesca – APTA/SAA de São Paulo estará realizando nos dias 18 e 19/10/01, o I Ciclo de Palestras sobre Ranicultura do Instituto de Pesca. Esse evento tem o objetivo de difundir os dados técnicos da área de ranicultura, gerados ou aplicados pelos pesquisadores e criadores do Brasil colaborando assim, para o fomento da pesquisa nesse ramo. O encontro contará com expoentes cientistas brasileiros, os quais propiciarão durante suas apresentações e debates, eficiente intercâmbio de informações que, seguramente contribuirão para o equacionamento dos problemas específicos da ranicultura brasileira e paulista. Mais informações com a coordenadora do evento, Cláudia Maris Ferreira, (011) 3871748 – 3817520 – Fax (31) 2634795 e.mail: [email protected]
XI Enar – o XI Enar – Encontro Nacional de Ranicultura, realizado no período de 16 a 19 de julho, reuniu ranicultores e acadêmicos em Bragança Paulista, interior do Estado de São Paulo. Ao término de cada dia, houve partilha em plenário sobre os assuntos discutidos, propiciando aos ranicultores que as dúvidas fossem tiradas diretamente com os pesquisadores. No encerramento, ficaram firmados projetos de pesquisa e propostas de integração entre os criadores. É possível adquirir as apostilas com os Cursos e Anais do encontro pelo preço de R$ 50,00 (cada uma separado custa R$ 30,00). Os interessados podem contatar André Castilho, coordenador do XI Enar pelo site: http://sites.uol.com.br/enarbragança, ou pelo telefone (11) 4034 -2000.
Curso – Nos dias 29 de setembro, 27 de outubro, 24 de novembro e 15 de dezembro estarão sendo ministrados por André Castilho, proprietário do Ranário Beija- flor o “Curso de Ranicultura – Sistema Alagado”. Os interessados podem obter mais informações pelo telefone : (11) 4034 – 2000. André sugere uma visita ao seu site: http://sites.uol.com.br/ranariobeijaflor, onde pode ser feita a inscrição para o curso.
Livre Docência – Cláudio Ângelo recebeu aprovação no concurso para livre docência na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP em Botucatu, com a tese sob o título: “Reprodução Artificial, Estimativa de Parâmetros Genéticos e Técnicas Auxiliares para o Melhoramento Genético da Rã-touro, Rana catesbeiana”.
Infraestrutura – Também se consolida a infraestrutura física para o desenvolvimento científico e tecnológico da ranicultura brasileira. Luís Gustavo Tavares Braga conseguiu recursos da própria instituição para implantar, em breve, um Ranário Experimental na Universidade Estadual de Santa Cruz. Da mesma forma Onofre Maurício Moura já concluiu parte do Ranário Escola no Campus IV da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Luta agora para obter recursos para terminar seu projeto, que inclui uma indústria piloto para o abate e processamento de peixes e rãs.
Problemas da cadeia produtiva da Ranicultura – Os resultados do projeto modalidade “plataformas” do PADCT/CNPq, denominado Plataran – Problemas da Produção, Abate/Processamento e Comercialização dos Produtos da Ranicultura, foram sintetizados no livro “Ranicultura: Análise da Cadeia Produtiva”. A primeira etapa do projeto consistiu no Levantamento dos problemas, no Brasil, e no exterior. A segunda etapa foi a realização do Workshop denominado “Plataforma da Ranicultura Brasileira”, com a participação de representantes de cada segmentos da cadeia produtiva, que ouviram e discutiram as sugestões de seis consultores, para superar os problemas. A última etapa consistiu na elaboração da proposta denominada PRODERan – Programa de Desenvolvimento Tecnológico da Ranicultura, baseada nas conclusões do Workshop, pelos coordenadores do projeto e representantes dos grupos de discussão do citado evento. Tal programa consiste de seis núcleos de parcerias para a implementação de projetos cooperativos entre a iniciativa privada e instituições de pesquisa. O livro pode ser obtido junto a FUNARBE (31) 3891-3204 ou Editora UFV (31) 3899-2220.
Implementação do PRODERan – Poucos projetos conseguiram financiamento, já que o governo está com os cofres fechados para tais iniciativas. Entre os aprovados, um projeto para o desenvolvimento de novos produtos a base de carne de rãs (coordenado por Angela Lemos Furtado, da EMBRAPA) foi contemplado com uma quota de bolsas de pesquisa (apoio técnico). A coordenadora está na expectativa de obter os recursos para a execução dos trabalhos. Onofre Maurício Moura, da UFPB, da mesma forma, conseguiu apenas bolsas de pesquisa (apoio técnico e pesquisador visitante) junto ao CNPq, para consolidar a implantação de sua linha de pesquisa em produção, abate e processamento. Já Cláudio Ângelo Agostinho da UNESP – Botucatu, conseguiu recursos para desenvolver seus trabalhos de reprodução e genética, junto à FAPESP- Fundação de Amparo a Pesquisa de São Paulo. Parcerias dos centros de pesquisa com a iniciativa privada ainda não saíram do papel, por falta de recursos para apoiar os projetos cooperativos, cujos editais (do MCT/PADCT) foram suspensos temporariamente. Os parceiros do PRODERan esperam que a demora não gere frustrações, já que vêem no programa um caminho para o desenvolvimento da atividade.