Notícias & Negócios – edição 86

MESTRADO NO PESCA – O Instituto de Pesca – APTA – SAA – SP divulgou o Edital para o seu programa de pós–graduação em aqüicultura e pesca, nível mestrado strictu sensu, cujo coordenador é Helcio L. A. Marques. As inscrições para a seleção vão até o dia 21 de janeiro e mais detalhes podem ser obtidos no site: www.pesca.sp.gov.br, e-mail: [email protected], ou nos telefones (11) 3871-7579 ou (13) 3261-5529.

METILTESTOSTERONA CERTIFICADA – Agora os produtores de alevinos de tilápia podem adquirir metiltestosterona de fonte segura e certificada. A Acqua Supre, ramo de produtos da Acqua Imagem, disponibilizou no mercado os primeiros lotes de metiltestosterona previamente submetidos a ensaios biológicos de reversão sexual. Com este controle de qualidade, lote a lote, a Acqua Supre dá um importante passo na profissionalização da tilapicultura no Brasil e acaba de vez com a incerteza dos produtores quanto à qualidade do hormônio usado na reversão sexual. Mais informações pelo tel: (11) 4587-2496.

AB-TILÁPIA – Carlos Roberto Floriani, Presidente da Associação Brasileira da Indústria de Processamento de Tilápia – AB-TILÁPIA e seu Secretário Daniel Bertoncin, estão convocando todos os aqüicultores que fazem parte da Associação, para que participem da Assembléia Geral, que será realizada no dia 26 de fevereiro às 09:00 na Sala Casa Verde do Hotel Ibis São Paulo Expo, na Rua Eduardo Viana 163 – Barra Funda – tel: (11) 3393-7306. Segundo Floriani, a ordem do dia será: 1) Apresentação da prestação de contas de 2004; 2) Relatório da diretoria sobre a realidade da AB – Tilápia; 3) Valor das mensalidades associadas a partir de março/2005 e, 4) Eleição da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal , conforme art.17 do estatuto.

CARCINICULTURA BAIANA – A Lusomar Maricultura, há 11 anos produzindo camarões marinhos, no município baiano de Jandaíra, na divisa com o Estado de Sergipe, pretende investir R$ 41 milhões em 2005, dos quais R$ 32,7 milhões já estão assegurados pelo Banco do Nordeste. A empresa ampliará a sua área de engorda em 100 ha, e aumentará a sua capacidade de processamento para 55 toneladas/dia, triplicando as atuais 18 toneladas diárias, o que permitirá produzir 600 toneladas/mês. A Lusomar possui atualmente 400 ha de viveiros, laboratório de maturação e produção de pós-larvas, unidade de processamento e comercializa quase toda a sua produção para a Espanha, França, Bélgica, Portugal e EUA. Toda essa estrutura gera 600 empregos diretos, onde 82% são de mão-de-obra local e, com a ampliação prevista, espera criar mais 500 empregos. Também na Bahia, o Grupo MPE, que possui mais de 1000 hectares de viveiros de engorda de camarão no Estado da Bahia distribuídos em três áreas de engorda, laboratórios de larvicultura e planta de processamento, recebeu financiamento no valor total de R$ 19,6 milhões, para expansão e modernização de viveiros e unidades de processamento, o que permitirá um aumento de cerca de 80% na produção, que passará de 3,9 mil para 7 mil toneladas ao ano. Os recursos sairão de uma linha denominada Programa de Desenvolvimento Cooperativo da Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop), com taxa fixa de 10,75% ao ano e prazo de pagamento em 18 semestres. A ampliação do projeto do Grupo MPE, permitirá a abertura de 620 novos empregos diretos, além de outros 480 indiretos. Parte desses recursos será destinada a investimentos sociais, onde está prevista a construção de dois postos de saúde, duas creches e um centro de alfabetização para as populações carentes que residem próximas às três fazendas do Grupo.

CONVÊNIOS SEAP – Ao longo de 2004 a SEAP firmou 58 convênios com diversas instituições em diferentes estados, alguns ainda em fase final de análise, se comprometendo a repassar um total de R$ 14,28 milhões. A carcinicultura foi beneficiada com quatro desses convênios que, juntos, receberão R$ 738,7 mil. O primeiro deles foi assinado com a Fundação de Apoio à Universidade de Rio Grande – FAURG, que receberá da SEAP R$ 380.000,00 para a implantação de 20 unidades demonstrativas para o cultivo de camarões em cercados junto às comunidades da Lagoa dos Patos e a reestruturação do laboratório de pós-larvas de camarão nativo da FURG. O segundo convênio foi assinado com a ABCC – Associação Brasileira de Criadores de Camarão, no valor de R$ 198.040,00, para apoiar o Programa de Gestão de Qualidade do Camarão Cultivado em Fazendas, com capacitação em Boas Práticas de Produção para pequenos produtores e técnicos de nível médio. O terceiro, foi assinado com a Associação Catarinense de Criadores de Camarão (ACCC) no valor de R$ 40.628,28, com o objetivo de patrocinar a Expocamarão – 1a Feira Sul Brasileira de Camarão, em Laguna – SC, que terá como objetivo reunir produtores, técnicos e empresários do ramo, além de compradores, visando o intercâmbio de informações e a celebração de negócios. O quarto e último convênio ligado à carcinicultura foi assinado com a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, no valor de R$ 120.000,00, para a instalação de uma unidade demonstrativa que utiliza o rejeito de dessalinizador na criação de camarão marinho e a elaboração de um manual de orientação técnica abordando o tema “Cultivo em Consórcio de Camarão, Halófitas e Sal (CHS) no Semi-árido”.

BAIXO COLESTEROL – Dissertação de mestrado defendida na UFPB por Leyna Bezerra de Moura, mostrou que o camarão produzido nas águas oligohalinas do Vale do Paraíba tem apenas 63,96 mg/100g de teor de colesterol, bem abaixo dos 211,76 mg/100g encontrados nos camarões cultivados nas águas estuarinas do estado, e dos 271,26mg/100g encontrados nos camarões nativos, capturados na costa. Em entrevista ao jornal O Norte, da Paraíba, o professor José Marcelino de Oliveira Cavalheiro, orientador da pesquisa, disse que os resultados foram uma surpresa, visto que os camarões produzidos no município de Itabaiana e arredores apresentaram um teor de colesterol muito abaixo do encontrado nos outros camarões analisados, enquanto que os índices de ácidos graxos foram equivalentes nas três amostras. “Isso nos permite considerar que o camarão cultivado no Vale do Paraíba possui atribuições de um produto light e, portanto, de relevante valorização na qualidade do alimento”, disse Cavalheiro.

REDE DE COOPERAÇÃO – Em dezembro último, Felipe Matarazzo Suplicy, Coordenador Geral de Maricultura da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, representou o Brasil no “Workshop sobre a Viabilidade de Estabelecimento de uma Rede Regional de Cooperação em Aqüicultura para a América Latina e Caribe”, realizado na Cidade do Panamá, no Panamá. Estiveram presentes os representantes para a aqüicultura dos governos do Chile, Honduras, Panamá, Cuba, Estados Unidos, Peru, Canadá, Colômbia e Equador, além de representantes da FAO e da OSPESCA – Organização do Setor Pesqueiro e Aqüícola do Ístimo Centro Americano. Segundo o representante brasileiro, a rede de cooperação para aqüicultura que está sendo proposta deverá funcionar nas mesmas bases que atualmente funciona a Rede dos Centros de Aqüicultura da Ásia (NACA, na sigla em inglês), uma organização intergovernamental cujo objetivo é promover o desenvolvimento rural através da aqüicultura sustentável. A NACA busca com a aqüicultura, a melhoraria da renda no meio rural, o aumento da produção de alimentos, lucros por meio do comércio internacional entre os países envolvidos e, a diversificação da produção nas propriedades rurais.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL – O governador do Maranhão, José Reinaldo Tavares, participou em novembro último da cerimônia de entrega das três primeiras licenças ambientais para a criação de camarão no estado, localizadas no município de Bacabeira. O estado, por intermédio de pesquisadores das Universidades Estadual e Federal do Maranhão, e técnicos da Gerência de Meio Ambiente, concluiu o seu zoneamento ecológico-econômico costeiro, tendo sido esse, o primeiro passo para disciplinar a aqüicultura nas áreas costeiras e de influência de marés das bacias hidrográficas maranhenses. Para se ter uma idéia do potencial do Estado do Maranhão, atualmente existem cerca de 16 mil hectares de viveiros em produção no Brasil e o estudo aponta para um potencial estadual de pelo menos 150 mil hectares de áreas livres de impedimentos para a produção de camarões.

NAVEGAR É PRECISO – Pelo terceiro ano consecutivo, se realizou pela Internet, o CIVA 2004 – III Congresso Ibero-americano Virtual de Aqüicultura 2004. Sempre em língua espanhola, esse evento virtual tem o objetivo de fomentar esse meio de comunicação entre professores e cientistas, tornando a informação acessível a um maior número de profissionais do setor, além de facilitar a difusão das novidades tecno-científicas em aqüicultura. Os inscritos tiveram acesso às publicações e puderam interagir com os autores encaminhando dúvidas e pareceres ao fórum.
Essa última edição aconteceu no período de 19 de novembro a 19 de dezembro, e contou com 1632 inscritos, representando 34 países. Os principais temas apresentados estiveram relacionados com nutrição e alimentação (36 trabalhos), biologia e fisiologia (23 trabalhos), sistemas de produção e manejos (18 trabalhos) e saúde animal (15 trabalhos). Foram apresentados 15 trabalhos relacionados com a carcinicultura, dos quais sete com L. vannamei, sete com L. schmitti e um com L. stylirotris. Desses 15 trabalhos científicos, 10 foram apresentados por pesquisadores cubanos e mexicanos, três por pesquisadores brasileiros (da Paraíba e do Ceará), e apenas um por pesquisadores do Equador. Mais informações sobre o evento no site http://www.civa2004.org.

VANNAMEI NA TAILÂNDIA – O país se destacou em 2003 como o sétimo produtor mundial de camarões provenientes da pesca (cerca de 90 mil toneladas) e como segundo maior produtor de camarões cultivados (280 mil toneladas), sendo o maior fornecedor de camarões para o mercado norte-americano. De acordo com o jornal Bangkok Post, a política do governo tailandês que permitiu a importação do Litopenaeus vannamei destinado à formação de estoques de matrizes e reprodutores, permitirá que a produção de camarões cultivados na Tailândia alcance cerca de 400.000 toneladas em 2005, quantidade acima das 325.000 toneladas estimadas para 2004. Segundo a notícia, a produção do L. vannamei é três a quatro vezes maior que as obtidas com o Penaeus monodon. Em função das altas produtividades, altas taxas de sobrevivência e menores custos de produção, a proporção de cultivos do L. vannamei em relação ao P. monodon deverá ser de 4:1 em 2005. No início de 2004, esta proporção era de 1:1. O L. vannamei vem se tornando uma espécie bastante popular na Tailândia, e representou cerca de 60% da produção do ano de 2004. Essas previsões, é claro, foram feitas antes das tsunamis de 26 de dezembro último.

DE OLHOS BEM ABERTOS – As tentativas de burlar as taxas antidumping levaram os Estados Unidos a alertar publicamente a Indonésia, para que cessasse a importação de camarões dos seis países (China, Vietnã, Tailândia, Índia, Equador e Brasil) envolvidos na ação de dumping movida pelos pescadores do sul dos EUA. Os americanos alegam que China e Tailândia exportaram camarões para os Estados Unidos via Indonésia, sem no entanto, terem pago as taxas adequadas a cada um desses países, simplesmente alterando a embalagem.

ADITIVO ALIMENTAR – A empresa japonesa Kyushu Medical Co. Ltd, lançou no mercado o ShrimpGuard, um aditivo alimentar produzido com base numa bactéria marinha. Segundo seus fabricantes, o produto proporciona aos camarões cultivados resistência à patógenos, especialmente o vírus da mancha branca, ou WSSV (da sigla em inglês), além de não ter nenhum efeito danoso ao meio ambiente aquático. O aumento na resistência ao vírus, resulta num aumento da taxa de sobrevivência de 30% para 92,5%, permitindo o cultivo de camarões, livres de produtos químicos, medicamentos ou antibióticos. O ShrimpGuard foi desenvolvido para ser utilizado tanto em camarões marinhos, como em camarões de água doce. Trata-se de um pó derivado de cultivos líquidos de Pseudoalteromona, que vivem naturalmente no mar. A Kyushu Medical afirma que o produto não causa nenhum problema para humanos e que a resistência do camarão ao vírus não tende a aumentar.

FEEDLINK – Criado para atender aos gerentes de fábricas de ração, empresários e outros compradores, foi lançado pela Link Publishing, uma empresa virtual de negócios eletrônicos um serviço gratuito de informações técnicas atualizadas sobre equipamentos para fabricação de alimentos de diversos fornecedores. Os equipamentos podem ser encontrados de acordo com a categoria, área de entrega e empresa, e os fornecedores podem ser contatados diretamente. O FeedLink inclui os melhores equipamentos do mundo e os fornecedores podem atualizar as informações sobre seus produtos, sempre que necessário. O FeedLink pode ser acessado em www.feedlink.com.

TSUNAMIS – As tsunamis que resultaram do terremoto próximo à ilha de Sumatra, na Indonésia, no último dia 26 de dezembro, trouxeram conseqüências arrasadoras para todas as atividades litorâneas nos sete principais países asiáticos atingidos: Indonésia, Malásia, Tailândia, Myanmar, Bangladesh, Índia e Sri Lanka. A pesca na região foi severamente afetada pelas perdas humanas e materiais. Na aqüicultura, além de mortes, as tsunamis destruíram laboratórios de larvicultura e fazendas de engorda de camarões e de peixes, com a perda e destruição de viveiros, bombas, motores, aeradores, redes e outros equipamentos, além das próprias safras. Até o fechamento desta edição ainda não era possível saber a real extensão dos estragos das ondas sobre a aqüicultura na região, e as poucas notícias existentes eram confusas e contraditórias.

MAIS TAILÂNDIA – As ondas que atingiram a costa de Andaman, na Tailândia, arrasaram quase que completamente a província de Phuket, onde inúmeras larviculturas produzem o Litopenaeus vannamei. As larviculturas localizadas na área de Haad Rawai parece que não foram avariadas. Diversas fazendas de camarão localizadas nas províncias litorâneas de Ranong, Phangga, Phuket e Krabi foram destruídas e tiveram sua produção perdida, sendo que em Krabi e Phangga, a produção ficará interrompida. Pequenos estragos foram causados às fazendas de camarão nas províncias de Trang e Satun, embora todas as fazendas de criação de peixes em gaiolas flutuantes tenham sido arrasadas e destruídas. Os cerca de 110 criadores de peixes existentes ao longo da costa de Sungai Aceh, sofreram danos irreparáveis. Suas gaiolas cobriam uma área de cerca de 120 ha, considerada uma das maiores áreas de criação de peixes do país e foram totalmente destruídas. Nessas gaiolas encontravam-se alevinos e peixes com cerca de 1 a 2 anos de idade, os quais acredita-se que a maioria seja os encontrados lançados nas praias ao longo de Pantai Aceh em Teluk Bahang, após as ondas terem retrocedido. A produção de peixes nesta região da Tailândia era de cerca de 600 toneladas anuais.

INDONÉSIA – As primeiras notícias sobre as conseqüências das tsunamis na aqüicultura da Indonésia, dão conta de que as fazendas de criação de camarões na província de Aceh, a mais próxima do epicentro do terremoto e uma das mais castigadas, foram destruídas, com viveiros de engorda inundados, perda de bombas, aeradores, e de toda a produção (fotos). As fazendas localizadas em Java e em Medan não foram afetadas.

Devastação de fazendas de cultivo em Aceh, Sumatra, Indonésia Fonte: Crisp - National Univ. of Singapore
Devastação de fazendas de cultivo em Aceh, Sumatra, Indonésia Fonte: Crisp – National Univ. of Singapore

MALÁSIA – Algumas fazendas voltadas para o Estreito de Malacca e para o Oceano Indico foram atingidas, porém, a extensão dos danos ainda é desconhecida. Algumas fazendas de camarão no oeste da Malásia foram salvas da destruição, por estarem localizadas em áreas protegidas.

BANGLADESH – Informações preliminares indicavam que as fazendas de produção de camarão nos distritos de Cox’s Bazar, Satkhira e Bagerhat, não foram atingidas pelas grandes ondas de forma significativa, apesar da atividade pesqueira neste país ter sofrido fortes danos.

ÍNDIA – A maioria dos laboratórios de larvicultura e fazendas de engorda localizadas na costa sudeste da Índia foram bastante atingidas pelas tsunamis, principalmente nos estados costeiros de Tamil Nadu, Andhra Pradesh e Kerala. Na região de Kovalam, Marakanam e Pondy inúmeros laboratórios perderam suas casas de bombas. As larviculturas mais afetadas foram a Best Aqua, Raj e Oceanic Hatchery. Na região de Poompukar, os laboratórios mais severamente atingidos foram Amalgam, Spencers/Bismi. As larviculturas em Andhra Pradesh não foram tão seriamente afetadas, com exceção dos laboratórios da Geekay, Coastal e Royal, em Thupilipalem no distrito de Nellore. As larviculturas localizadas em Chirala, Bapatla, Kakinada e Vizag nada sofreram. No estado de Tamil Nadu, cerca de 200 fazendas de camarão, das quais muitas ilegais, foram completamente destruídas pelas ondas ao longo da região costeira. As fazendas localizadas em Cuddalore, Chidambaram e Sirkali foram severamente afetadas com a perda de bombas, equipamentos e com o alagamento dos viveiros e conseqüente perda da produção. Inúmeras outras fazendas em Vellar e em Muthupet também foram totalmente inundadas.

ZULICAN VÍRUS – Autoridades de saúde das Filipinas, Malásia, Índia, Singapura e Austrália se apressaram para negar a existência de um tal Zulican Vírus. De acordo com mensagem difundida rapidamente pela internet e outros veículos da imprensa, um perigoso vírus conhecido como Zulican Vírus estaria se espalhando em todos os tipos de pescados, incluindo peixes, crustáceos e moluscos. A mensagem alertava as pessoas para que evitassem o consumo desses alimentos. Com isso os preços dos peixes e dos camarões nos mercados locais dos diversos países asiáticos atingidos pelas tsunamis repentinamente despencaram. Em contrapartida, na Malásia, o preço do quilo do frango vivo saltou de RM 0,20 para RM 3,30.

ESPECIALISTA EM NUTRIÇÃO – Está chegando ao Brasil a Malta Cleyton, uma empresa especialista em nutrição animal. A Malta Cleyton é o resultado da fusão de duas empresas de grande prestígio no mercado mexicano, que foram fundadas há mais de 45 anos: Anderson Clayton (empresa americana que pertenceu ao grupo Unilever) e a Malta S/A. Em 1996 a Malta se desincorporou da Unilever, e a mesma foi adquirida pela Countrymark e Growmark, duas grandes cooperativas americanas produtoras de grãos e rações balanceadas. Hoje a Malta Cleyton está presente em todo mercado mexicano, operando 10 fábricas próprias, produzindo uma linha completa de rações para eqüinos, gado leiteiro, gado de corte, frango de corte, suínos, peixes, camarões, cães, etc.. Em maio de 2004 foi formada uma parceria entre o grupo brasileiro G9 Nutrição e Participações e MaltaCleyton do México, nascendo assim a Malta Cleyton do Brasil SA, com uma fábrica especializada na produção de rações para camarão, localizada em Guarabira na Paraíba. A Malta Cleyton do Brasil nasce forte, porque a união destas duas empresas traz para o mercado brasileiro de camarões o que há de mais moderno na área de fabricação de rações, colocando à disposição dos produtores uma linha de produtos com tecnologia de ponta, um excelente serviço e uma assistência técnica diferenciada.