De: Vanete Costa Cardoso
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Assunto: Licenciamento ambiental policultivo
Alguém conhece no Brasil alguma fazenda produzindo camarão vannamei e tilápia com o devido licenciamento ambiental para policultivo (Ibama ou órgãos ambientais estaduais)?
De: Alexandre Alter Wainberg
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Assunto: Re: Licenciamento ambiental policultivo
O licenciamento ambiental é efetuado para uma determinada atividade proposta. Quaisquer alterações são motivos para novo licenciamento. Da mesma forma que não se pode simplesmente transformar uma salina em viveiros de camarão usando a mesma licença, também não é permitido introduzir novas espécies no cultivo sem apresentar nova proposta de licenciamento. Outro aspecto a ser levado em consideração é a presença da espécie na bacia hidrográfica em questão. Um bom exemplo é a proibição de cultivo de tilápias na bacia amazônica, que rolou por algum tempo e eu não sei se ainda é vigente. O assunto levanta ainda muitas questões paralelas. Sendo, por exemplo, a tilápia a espécie principal do policultivo e o camarão espécie secundária a fazenda é classificada de carcinicultura e tem que seguir a Resolução Conama 312? O que determina a espécie principal em termos de licenciamento? Volume ou valor produzido? A produção de tilápia pode ser maior em volume e menor em valor que a do camarão. E no caso de rotação sazonal de culturas? Rizipiscicultura é para ser licenciada como piscicultura ou agricultura? Este problema não se restringe ao licenciamento. Também para Receita Federal é necessário classificar a atividade dentro de uma lista.
De: Carlos A S Suleiman <[email protected]>
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Assunto: Matrizes de Tilápia
Se, nos meus 10 primeiros lotes de engorda eu tirasse ao fim de cada lote 10 peixes (cabeceira), ao fim teria 100 matrizes novas. Se eu comprasse cada lote de uma empresa diferente, isso me daria um plantel geneticamente de primeira? Mesmo as fêmeas que eu selecionaria seriam de qualidade?
De: Ricardo Ribeiro
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Assunto: Re: Matrizes de Tilápia
Sem o conhecimento do pedigree do indivíduo não há como garantir a formação de um plantel de reprodutores de qualidade, a endogamia pode prejudicar todo o trabalho. A própria seleção não intencional causada por medidas tomadas nas pisciculturas podem trazer transtornos genéticos aos plantéis. Portanto, o controle deste tipo de seleção (não intencional) já é uma medida boa. Para a formação dos acasalamentos, ou formação de estoques de reprodutores há formas operacionalmente simples, mas estas precisam ser conduzidas com muito critério para surtir os efeitos desejáveis. Estas idéias que lhe passo são fundamentos iniciais de um processo de formação de plantéis e para a implantação de programas de melhoramento.
De: Luz Weber Baladão
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Assunto: Utilização de sedimento de viveiros de cultivo como adubo
Preciso localizar trabalhos ou experiências da utilização de sedimentos de viveiros de cultivo como adubo na agricultura, alguém pode me ajudar? A raspagem do sedimento e seu aproveitamento como adubo é praticada? Conheço uma experiência que utiliza os viveiros pra produzir uma safra de arroz irrigado a cada quatro ou cinco anos.
De: Alvaro Graeff
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Assunto: Re: Utilização de sedimento de viveiros de cultivo como adubo
Não sei se serve como exemplo, mas a cada dois anos temos retirado o fundo dos viveiros de multiplicação de alevinos de carpas e utilizado como adubo para produção de hortaliças (alface, melão e agrião) para os funcionários da estação, sem outro insumo.
De: Paul Johnson
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Assunto: Re: Utilização de sedimento de viveiros de cultivo como adubo
Já li que o sedimento do fundo dos viveiros de camarão marinho já foi usado para adubação de pimentão no Vietnam e de oliveiras no Arizona, EUA.
De: Eduardo Tiguera Bernhardt
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Assunto: Pitu
Crio tilápias e tenho em meus tanques muitos camarões de água doce nativos (tipo M. rosenbergii) e acho que o pitu se daria muito bem no meu tipo de água e com muita oferta de alimentos naturais! Tenho lido algumas matérias a respeito do início de reprodução de pitu! Alguém têm mais informações? Sabem quem vende PLs? É possível consórcio com tilápia?
De: Sandra Lemos
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Assunto: Re: Pitu
Nós estamos fazendo larvicultura do Pitu (M. carcinus) no Centro de Pesquisas em Carcinicultura do DNOCS em Fortaleza- CE, no momento as pós larvas que estamos produzindo estão sendo introduzidas nos açudes públicos onde antes a espécie existia e agora ou inexistem ou estão escassas. Não temos previsão de quando poderemos disponibilizar ao público, talvez no próximo ano. Caso queira entrar em contato conosco podemos te cadastrar para quando formos disponibilizar para a venda.
De: Marcelo Carlos Catharin
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Assunto: Utilização da Rotenona
Gostaria de obter informações sobre a legalidade da utilização da Rotenona no controle de peixes invasores em cultivos de camarões de água doce. Se alguém souber onde encontrar o produto, por favor me informe.
De: Roberto Carvalho
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Assunto: Re: Utilização da Rotenona
De acordo com a Legislação Brasileira, a Lei de Crimes Ambientais ou Lei da Natureza (Nº 9.605/98), no capítulo V, artigo 35, informa a proibição de pesca mediante a utilização de (I) explosivos ou substâncias que, em contato com a água produzam efeito semelhante; (II) substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente; podendo o infrator ser punido com reclusão de 1 a 5 anos. No seu caso não tenho certeza de como se enquadraria, mas tenho notícias que não é permitido o uso nem mesmo para fins cientificos. Transcrevo abaixo parte de um texto da Dra. Edna de Andrade Cunha (Engenheira de Pesca) que realizou estudos com algumas substâncias químicas utilizadas para captura de peixes. “A rotenona não é comercializada no Brasil pela sua elevada toxidade em qualquer quantidade utilizada. A rotenona é uma técnica destrutiva e pouco seletiva, que atua como um veneno metabólico altamente específico que afeta a respiração aeróbica celular, resultando na morte de tecidos cardíacos e neurológicos por anoxia. Desta forma destrói uma gama de organismos (micros e macros) aquáticos que são importantes para cadeia alimentar. Considerando, por exemplo, que no cultivo de camarões parte da dieta alimentar é complementada por esta micro fauna, provavelmente a água tratada com este produto estará empobrecida, deste ponto de vista. Outra questão a ser considerada, seria o tempo de degradação dos organismos mortos no processo”. “Acho que preventivamente se deveria investir em estudos de seleção mecânica (filtros), tendo em vista, que determinados organismos são desejáveis na água de cultivo”.
De: Ricardo Tsukamoto
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Assunto: Re: Utilização da Rotenona
Para matar os peixes do viveiro sem afetar os camarões, é necessária uma substância que tenha alta toxicidade diferencial, ou seja, que a concentração que mata os peixes seja bem menor do que a que mataria o camarão – resultando em segurança no uso. A rotenona é produzida a partir da raiz de um cipó da Amazônia brasileira, e por isso, o produto comercial é designado “Derris root powder”. É produzida em escala reduzida, e devido ao alto custo, é atualmente usada somente em pesquisas de levantamento de ictiofauna. Um problema para o uso em criação de camarão é que o diferencial de toxicidade é baixo. A substância ideal para função de eliminar os peixes sem afetar o camarão é a SAPONINA. É um tipo de “sabão natural” presente em muitas plantas, e que por isso, era usado como sabão pelos índios brasileiros. Árvores brasileiras muito comuns cuja semente contém alto conteúdo de saponinas que servem para tal aplicação são, por exemplo, o timbó ou tingui-do-cerrado (Magonia pubescens), o Tamboril, orelha-de-negro ou timbaúva (Enterolobium contortisiliquum), e o Saboeiro, saboneteira ou sabão-de-soldado (Sapindus saponaria). A semente da árvore é triturada e daí extraída com água, ou colocada num saco de ráfia e agitada pelo viveiro, ou distribuída a lanço pela área do viveiro. Para diminuir a quantidade de semente necessária para o tratamento, é recomendável esvaziar parcialmente o viveiro. Como a semente de cada árvore tem um tipo de saponina diferente e uma quantidade específica dela, para determinar a quantidade de semente a usar, deve ser antes feito um teste de toxicidade em pequena escala (em baldes, por exemplo). Após a aplicação ao viveiro, a saponina é degradada biologicamente pelas bactérias do viveiro em dois ou três dias. A saponina tem sido usada para remover peixes em grandes criações de camarão na Ásia há mais de duas décadas. Para isso se usa a torta ou resíduo da extração de óleo da semente de chá (Camelia sinensis), designada comercialmente de “tea-seed cake”, e originária de Taiwan ou China. Para testes, é vendida nos E.U.A. pela Aquatic Ecosystems. Nos peixes, a saponina combina rapidamente com o colesterol da membrana das células mucosas das brânquias, abrindo “buracos” nestas células e destruindo a capacidade respiratória das brânquias. Com isso, os peixes ficam sufocados e apresentam o comportamento de vir à superfície da água tentar “respirar”. O mesmo ocorre em moluscos (caramujos) – o que possibilita o uso da saponina também para combater o caramujo da esquisstossomose e outras doenças humanas. Em contraste, os crustáceos (camarões, siris, caranguejos) são imunes à saponina, pois o corpo do crustáceo é revestido por fora por uma camada de quitina (a “casca” do camarão) que envolve mesmo as suas brânquias, isolando-as da saponina. Os peixes ou camarões mortos por saponina ou por rotenona não se tornam tóxicos para ingestão pelo ser humano ou por animais, podendo ser consumidos livremente. Esse assunto é saudoso para mim, pois 24 anos atrás ía ser o tema de minha tese de mestrado (depois mudado).
De: Carlos A. Iannoni
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Assunto: Rotação de espécies
Como poderíamos rotacionar as espécies cultivadas numa mesma estrutura produtiva a fim de evitar a disseminação de patógenos. De fato as estruturas para carcinicultura são realmente engessadas ou permitem o cultivo de outras espécies? Qual a melhor estratégia que poderíamos adotar?
De: Alexandre Alter Wainberg
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Assunto: Re: Rotação de espécies
É impossível generalizar no caso dos viveiros de camarão porque existem fazendas com os mais variados leiautes. Entretanto, na maioria dos casos a rotação seria possível porque os viveiros de camarão possuem as principais características de quaisquer viveiros, tais como serem construídos para drenagem total, possuirem abastecimento e drenagem separados em lados opostos, etc. Em termos de topografia do fundo, algumas fazendas, (como a minha) possuem uma vala periférica mais funda que, em alguns casos, pode dificultar a despesca com redes. A rotação de culturas deve ser olhada com bastante atenção pela carcinicultura. Antes, se falava que no Nordeste não existia inverno e a performance do camarão era constante o ano todo. A realidade que se impôs é totalmente diferente. Mesmo nos estados mais quentes como Piauí e Ceará o inverno se faz presente. Quem sabe não seria bom cultivar outra coisa durante este período? Esta prática poderia trazer também vantagens sanitárias reduzindo a carga viral do ambiente como, comenta-se, ocorre no México.
De: Edson Falcao
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Assunto: Re: Rotação de espécies
O grande problema que estamos encontrando para adequar o cultivo de tilápia numa fazenda pensada para o camarão, é o manejo, principalmente na despesca. O peixe todo foge da comporta. A rede com mais de 50 metros tem peso demais. Baixando a água, o volume restante facilmente fica com muito material em suspensão, comprometendo tudo.
De: Alexandre Alter Wainberg
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Assunto: Re: Rotação de espécies
Na realidade, o problema da despesca é responsável pela maioria dos problemas de manejo deste tipo de policultivo. Você sabe, quando drenamos um viveiro, os camarões nadam com a corrente (reotaxia positiva) e os peixes contra (reotaxia negativa). Outro problema é a diferença entre os tempos de cultivo. Tanto para os camarões quanto para as tilápias o ideal é um cultivo em três fases, mas os tempos são diferentes. Isto pode aumentar bastante a necessidade de viveiros de suporte para sincronizar os animais para a fase final. Tilápias são difíceis de pescar mesmo em monocultivo em viveiros pequenos. Elas dão baile. Comparado, o camarão é uma moleza. Se os seus viveiros têm o fundo regular, acho que você deve se preocupar primeiro em tirar os peixes com rede de arrasto e depois despescar os camarões. Se a malha for de 3-5 cm os camarões vão escapar e a maioria dos peixes será capturada. No Alabama, os caras arrastam redes em viveiros de catfish com mais de 100 metros de largura com a ajuda de um trator. Existem até carreteis acoplados a tratores especialmente projetados para recolher a rede. Se a água sujar muito aguarde uns dias renovando, antes de despescar os camarões. Ambos os problemas, sincronização e despesca, têm a mesma solução que é confinar as tilápias em gaiolas ou cercados.
De: Robert Krasnow
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Assunto: Re: Rotação de espécies
Complementando as boas dicas dados por Alexandre, posso afirmar que o problema do peso da rede é resolvido simplesmente usando mais pessoas. Não desanime de lutar e treinar tanta gente. Eu uso regularmente uma rede com malha de 5cm com 100 metros de comprimento para efetuar uma pesca seletiva de até 4000 kgs dependendo da volume da venda. Idealmente um arrasto bem feito funciona melhor do que vários arrastos. A tilápia aprende logo como escapar dos subseqüentes arrastos, tanto aqueles no mesmo dia como os no futuro. Deve lembrar que o (os) arrasto(s) para uma pesca parcial vão resultar em pouca ou muita mortalidade dos peixes que permanecem no viveiro, dependendo o grau de eficiência da operação. Mesmo não tendo feito, acredito que é possível condicionar (Pavlov) o peixe somente nos últimos dias (+/- dez) a comer em um local no viveiro previamente cercado com uma entrada por acesso e com condições estruturais que permitem a saída dos camarões. Este cercado seria fechado na hora da alimentação, com a maior parte dos peixes dentro, um dia antes da despesca do camarão; assim efetuando a segregação e facilitando a despesca de ambos. Naturalmente esta técnica, no momento é só uma idéia, e tem que ser testada e aperfeiçoada na prática para avaliar a sua eficiência real.
De: Jesus Malpartida
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Assunto: Calagem e Fertilização
Bom dia, alguém já executou a calagem dos viveiros de camarão e dois ou três dias depois começou a fertilização de viveiros NOVOS de camarão e obteve resultados satisfatórios ou pelo menos não negativos? A pergunta deve-se ao fato de que como sabemos o calcário age diminuindo a concentração do fósforo, o que seria contraproducente para que a fertilização tenha êxito.
De: Rodrigo Schveitzer
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Assunto: Calagem e Fertilização
Já fertilizei tanques depois de 10 dias da calagem. A resposta das algas demorou um pouco (cerca de 10 dias), porém, os viveiros eram novos e havia uma quantidade pequena de matéria orgânica no fundo, o que deve ter contribuído para esta demora.
De: Gigante Junior
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Assunto: Calagem e Fertilização
Quando adicionamos calcário na água durante o processo de calagem, o que observamos a seguir é uma grande liberação de íons de cálcio na água ocasionado pela reação do calcário com os íons hidrogênio e o CO2 presentes na água. Estes íons de cálcio irão interagir com a CTC (Capacidade de Troca Catiônica) do solo aumentando sua dinâmica e liberando outros íons, como por exemplo os íons de alumínio que são os maiores responsáveis pela acidez do solo. Outros microelementos muitos importantes na dinâmica e crescimento do fitoplâncton também são liberados com o incremento da CTC do solo dos viveiros, inclusive os ortofosfatos. Além do descrito acima, a calagem também disponibiliza uma boa reserva alcalina pela formação dos íons carbonatos e bicarbonatos, provocando um efeito tamponante na água e evitando as oscilações do pH o que é muito benéfico para os componentes do plâncton e também para os camarões cultivados. É comum usarmos calcário em tanques berçários juntamente com as primeiras fertilizações e os resultados são ótimos quando verificamos o desenvolvimento de diatomáceas. Quando adicionamos P2O5 (pentóxido de fósforo) na água através da fertilização com superfosfato triplo, uma grande parte do fósforo adicionado vai ser neutralizado pelos colóides do solo. No meu entender, o aumento da CTC incrementado pela calagem deverá diminuir a ação dos colóides do solo na adsorção do fósforo, disponibilizando uma maior quantidade do produto na água. Isto é o que eu penso. Então porque não fazer calagem no dia anterior à fertilização? Eu sempre fiz e os resultados são muito bons.
De: Placido Dias Paes
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Assunto: Calagem e Fertilização
Na verdade a preparação do solo do viveiro é a parte mais importante no cultivo, pois o solo vai receber toda carga de matéria orgânica como excretas dos animais cultivados, como também resíduos de ração, decantação de plâncton de uma forma geral, além de substâncias minerais que vão ser adicionadas com o abastecimento do viveiro e também trazidas pelo vento. Temos que pensar que durante todo o tempo de cultivo existirá uma interface solo-água onde as reações químicas serão regidas pelas substâncias existentes no conjunto desta área do viveiro, sendo transportada suas condições para toda coluna d’água. De uma maneira geral os solos são ligeiramente ácidos devido a grande quantidade de íons de alumínio disponíveis para reação no solo. A calagem feita com calcário dolomítico vai inserir no solo íons de cálcio e magnésio este último em menor quantidade mais não menos importante, pois existe uma teoria comprovada que se chama lei do mínimo, onde suprida a necessidade de um determinado nutriente, o próximo na cadeia será, vamos dizer o gargalo para a produção. Estes íons de cálcio e magnésio vão neutralizar os de alumínio e elevar o pH do solo. Então temos que levar em conta que o calcário, além de neutralizar o pH, também serve como fonte de macro nutrientes secundários, pois não podemos pensar só em fósforo e nitrogênio, temos que pensar em todos os nutrientes, pois a cadeia que irá se formar no viveiro não é composta só por esses dois nutrientes. Este é um assunto muito complexo, na prática temos por aí que a calagem e só mais um item a seguir com receitas prescritas e copiadas. O “x” da questão é: qual quantidade devo usar para preparar meu viveiro? Outro detalhe muito importante é: eu quero não só neutralizar pH e mineralizar matéria orgânica (tornar solúvel ortofosfatos através da elevação do pH) mais também manter durante todo cultivo uma qualidade no solo e na água para que meus animais estocados tenham uma vida saudável sem estresse químico, físico e/ou biológico, afim de haver sucesso no cultivo. Lembre-se da interface solo-água e também que tudo está interligado (alcalinidade, pH, oxigênio, transparência). Visto a grandeza do assunto não é possível em um e-mail suprir suas necessidades, mas mantenho um canal aberto para diálogos.