De: Bill Lussier – e-mail: [email protected]
Para: Todos da Lista – e-mail: [email protected]
Assunto: Aquaculture Health Page
A Aquaculture Health Page é uma página na Internet com a compilação de todos os links de informação sobre doenças, nutrição, recursos multimídia, programas educacionais, serviços de diagnósticos, drogas, qualidade da água, conferências sobre peixes, moluscos e crustáceos. Pode ser acessada em http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Lab/7490/index.html Mais links e sugestões serão benvindas.
De: Newton Castagnolli – e-mai: [email protected]
Para: Panorama da AQÜICULTURA – e-mail: [email protected]
Assunto: Agricultura/Meio Ambiente
Prezado Editor, seguem nossas considerações a respeito do famoso “imbroglio” Ministério do Meio Ambiente/IBAMA/Ministério da Agricultura e Abastecimento e o destino da nossa aqüicultura. É bem possível que o Brasil seja o único país do mundo onde a atividade Pesca (aqüicultura, nela incluída) esteja relacionada com o Ministério do Meio Ambiente. Pesca e aqüicultura sustentáveis são atividades relacionadas à produção de alimentos e, como tal, a sua vinculação natural deve ser com a Pasta da Produção. Reconhecemos a necessidade e importância de preservação do meio ambiente e de seus recursos naturais, dentre os quais se sobressai a água cuja qualidade é fundamental para a nossa própria sobrevivência e para a produção de alimentos através da aqüicultura. Entendemos que a aqüicultura está órfã há algum tempo em nosso país, pelo que cumprimentamos o Poder Executivo pela MP que retorna a Pesca ao seu devido lugar e que essa MP se converta rapidamente em lei, possibilitando assim de uma maneira efetiva a ordenação dessa atividade que pode transformar este país em um grande exportador de pescado.
De: Antonio Lisboa – e-mail: [email protected]
Para: Panorama da AQÜICULTURA – e-mail: [email protected]
Assunto: Curso de especialização em aqüicultura
Caro editor, o Departamento de Pesca da Universidade Federal de Pernambuco ministrará na sua sétima edição o Curso de Especialização em Aqüicultura (Pós Graduação Lato Sensu). Contudo desta feita há um fato novo: o curso em questão será ministrado na cidade de Paulo Afonso (BA), tendo em vista a urgente necessidade de se investir na formação a capacitação de profissionais de nível superior nesse município baiano. Sua viabilização foi possível a partir de um concreto interesse de instituições e autoridades locais. Nesse sentido uniram forças a BAHIA PESCA S/A (Empresa do Governo do Estado), Prefeitura Municipal de Paulo Afonso, Universidade Estadual da Bahia (campus Paulo Afonso) e a CHESF (Companhia Hidroelétrica do São Francisco). Como sempre o Curso recebe Engenheiros de Pesca, Tecnólogos em Aqüicultura, Biólogos, Agrônomos e Veterinários. Serão ofertadas vinte vagas para profissionais oriundos de qualquer parte do país. As inscrições serão realizadas no período de 16 de março a 10 de abril. Maiores informações poderão ser solicitadas através do Fax (081) 441-1711. Prof. Antonio Lisboa, Coordenador.
De: Philip C. Scott – e-mail: [email protected]
Para: Todos da Panorama-L – e-mail: [email protected]
Assunto: Tambaqui
Novo livro acaba de ser lançado. “So Fruitful a Fish” por Carlos Araújo Lima e Michael Goulding – 1997, Columbia University Press. Enfim saiu o livro (em inglês…) que reúne tudo que todos queriam saber sobre um dos peixes mais promissores da aqüicultura neotropical, o tambaqui. Além de entrar nos detalhes de sua biologia, migrações, reprodução, e parasitos, os autores fazem uma excelente introdução da história natural do tambaqui incluindo personagens importantes como José Veríssimo, o primeiro a descrever em detalhes a pesca, e como o espécime “tipo” (o exemplar que serve de base aos cientistas quando descrevem uma espécie pela primeira vez) percorreu um caminho torturoso desde o Rio Madeira, local de sua primeira coleta por Alexandre Rodrigues Ferreira, passando pelo Museu de Lisboa, de onde por força de “tratados napoleônicos” foi retirado, finalmente chegando ao Museu Nacional de História Natural de Paris onde foi descrito por Cuvier. Há um capítulo dedicado também para quem quiser saber a dieta do tambaqui na Amazônia. Apesar do livro ser rico nos aspectos pesqueiros e conter uma bibliografia fundamental, não explora bem o aspecto de cultivo em viveiros, prática já comum em muitos lugares no Brasil. De todo modo, é um livro indispensável para quem quer conhecer bem o tambaqui.
De: Lucas Cunha Marques – e-mail: [email protected]
Para: Todos da Panorama-L – e-mail: [email protected]
Assunto: Construção de Viveiros
Caros colegas, gostaria de obter informações sobre como quantificar a movimentação de terra para construção de viveiros. Sugestões sobre bibliografias e cursos serão bem aceitas. Agradeço antecipadamente,
De: [email protected]
Para: Todos da Panorama-L – e-mail: [email protected]
Assunto: Re: Construção de Viveiros
Caro Lucas, o melhor texto em língua portuguesa que conheço no assunto é da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo, 1994; Manual Técnico de Motomecanização Agrícola, CODASP, São Paulo, 100p. Você pode conseguir informações sobre como adquirir o manual no telefone (011) 262-1700/ 262-1684.
De: Laura Ney – e-mail: [email protected]
Para: Todos da Panorama-L – e-mail: [email protected]
Assunto: Criação de Procambarus clarkii
Caros colegas da lista, estou querendo iniciar um cultivo experimental de lagostim Procambarus clarkii mas não conheço quase nada sobre seu manejo. Se alguém puder me dar uma dica de onde eu poderia encontrar informações, eu agradeceria muito.
De: Philip C. Scott – e-mail: [email protected]
Para: Todos da Panorama-L – e-mail: [email protected]
Assunto: Re: Criação de Procambarus clarkii
Laura, conheci o Procambarus clarkii nos EUA, enquanto fiz alguns cursos de aqüicultura em Auburn, nos idos de 85. Gastronomicamente, nada mal, um pouco gorduroso, e carne escura, que não me assustam, mas a outros sim, especialmente nos EUA, fora da região sul onde é nativo. Não sei onde você pretende criar o crustáceo. No Brasil, por exemplo, já existe a permissão para importar o bichinho? Apesar de achar ele uma graça, digo-lhe que é uma praga por lá e se isto se soltar no Brasil, possivelmente os rizicultores e mesmo piscicultores não ficarão gratos. Procambarus adora fazer tocas, um pouco como um caranguejo, e onde há Procambarus, os diques e taludes começam a vazar em poucos anos, tendo que ser reformatados (a um custo próximo a re-iniciar tudo da estaca zero). Certamente outros colegas no Brasil passaram por Auburn e tomaram contato com Procambarus, e seria boa idéia consultá-los antes de criarmos mais uma espécie exótica, sem claras perspectivas de mercado consumidor, e com riscos financeiros e ambientais! Mas não sei se você já se adiantou nestas questões, e peço desculpas se estou “chovendo no molhado”. O especialista que conhecimento em Procambarus clarkii é o Dr. Dennis Rouse de Auburn University.
De: Rodrigo Roubach – e-mail: [email protected]
Para: Todos da Panorama-L – e-mail: [email protected]
Assunto: Re: Criação de Procambarus clarkii
Prezada Laura, complementando o que o Philip falou, o e-mail do Dr. Rouse é: [email protected] e também penso que as ressalvas e questões levantadas pelo Philip foram bem colocadas. Boa Sorte.