Notícias & Negócios Online – edição 128

De: Rafael Santana
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Assunto: Peixes Ornamentais

Alguém tem dados estatísticos, informações, etc. sobre peixes ornamentais no Brasil? Gostaria de saber, por exemplo, o mercado para esse tipo de peixe (espécies) e o estado que mais trabalha com ornamentais.

De: Manuel Vazquez Vidal Junior
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Assunto: Re: Peixes Ornamentais

Rafael, não existe estatística confiável neste setor. Apenas os dados da pesca extrativa são feitos corriqueiramente, e mesmo assim a parcela exportada. Lembre-se de que a pesca extrativa é muito inferior à produção por aquicultura, entretanto as espécies são diferentes. Com certeza você descobrirá que alguns milhões de neons são capturados, e este é o peixe mais “produzido no país”, depois aparecem peixes oriundos da aquicultura, como o kinguio, a carpa, o bandeira e o betta. Aqui na lista Panorama-L tem um pessoal que pesquisa/leciona sobre o assunto e que deve ser consultado com perguntas mais pontuais. No âmbito do extrativismo o Estado do Amazonas é o mais importante, seguido pelo Pará. No extrativismo marinho tem uma confusão entre local de pesca e local de desembarque. Acredito que os estados mais importantes sejam o Espírito Santo e a Bahia (confira com o Marcos da D`água, ele faz parte dessa lista e da ornamental-L). No âmbito da produção por aquicultura, a produção de marinhos é muito pequena. São Paulo e Santa Catarina possuem alguns dos poucos produtores (Espírito Santo e Pernambuco idem, mas em menor escala). A professora Monica Yumi Tsuzuki (UFSC) pode dar informação mais detalhada, ou o Marcelo Shei (FURG). Na aquicultura de água doce o Estado de Minas Gerais se destaca, seguido do Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Ceará e Bahia. Aí vai depender do critério adotado. O pessoal do Nordeste trabalha com peixes de maior valor agregado (em média). Se puder, vá na D`agua Aquários e converse com o Marcos e o Carlos. Eles vão lhe passar ótimas informações. Depois que fizer seu trabalho, divulgue. Precisamos ter a informações criticadas por gente nova.

De: Mario Porto
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Assunto: Re: Peixes Ornamentais

Não sei se o Estado do Amazonas ainda é o maior exportador. Retornei de lá semana passada onde constatei que o maior exportador (Turkys) trabalha hoje com mais ou menos 20% de sua capacidade e a Prestige não existe mais. As capturas de peixes ornamentais em Barcelos estão bem pequenas e os pescadores estão migrando para a pesca esportiva do tucunaré. Nesta época do ano esta cidade recebe muitos turistas atrás dos grandes exemplares deste peixe que ainda existem por lá.

De: Felipe Goyanna
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Assunto: Re: Peixes Ornamentais

Concordo com o Mario Porto. Hoje a produção e exportação no Amazonas são pontuais e estão reduzidas. Isso se deve, em grande parte, pelo contrabando de nossas espécies nativas, sobretudo, o ”carro chefe” das exportações, o neon (Paracheirodon axelrodi/ Paracheirodon innesi) nunca reproduzido comercialmente em cativeiro no nosso país. Atualmente é possível encontrar países que possuem o protocolo completo de reprodução para esta espécie. São peixes mais resistentes, com cores mais vibrantes e o mais importante: a um custo de produção mais baixo. Sem falar nos discus, bodós e outros, que atualmente chegam a sair do ”piabeiro” a um valor de 4-10 reais a unidade (disco), e quando retornam do mercado exterior, principalmente asiático, chegam a custar até 5.000 reais dependendo da variedade desejada. Outros motivos causaram o atual colapso da atividade na região, dentre eles a taxa cambial e problemas com a logística. É um problema sério, do ponto de visto sócio-econômico. A Cooperativa das Pescadoras e Pescadores de Peixes Ornamentais do Rio Negro – ORNAPESCA possui centenas de famílias que estão passando por dificuldades extremas em virtude desta queda de produção. E logo mais estaremos perdendo mais uma de nossas espécies. Com a construção da usina de Belo Monte-PA, possivelmente iremos extinguir um peixe de elevado valor comercial, o bodó zebra (Hypancistrus zebra), peixe endêmico daquela região. Em outros países já se está fechando o ciclo de cultivo deste peixe com protocolos confiáveis.

De: Álvaro Magina Jr
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Assunto: Re: Peixes Ornamentais

Quando estive na Conferência de Aquicultura e Pesca em Brasília, teve um produtor que afirmou estar criando o Neon, mas não podia criar porque um órgão governamental não permitiu que ele o reproduzisse em cativeiro. Ele foi à Conferência para tentar solucionar o problema, mas não conseguiu sequer ser ouvido. Com relação ao Hypancistrus zebra, tenho amigos produtores que já reproduziram este peixe em cativeiro e quando solicitaram autorização para criação comercial, foram orientados por esse órgão a desaparecer com esses animais para que não fossem multados. Infelizmente no Brasil a perseguição sobre os criadores de ornamentais é muito grande e é por isso que nós produtores criamos mais espécies exóticas do que nativa. A legislação existente ajuda a continuar aumentando a extinção dos nossos peixes. Ninguém consegue reproduzir espécies nativas porque as dificuldades são enormes. Tenho conhecimento de vários tipos de peixes que foram extintos e sequer foram identificados. Tinha um amigo de infância, o já falecido Gilberto Campello Brasil, que identificou vários tipos de Ciprinodontídeos brasileiros. Pouco antes dele desaparecer, ele trabalhava no MMA na ocasião, me enviou uma foto de um Ciprinodontídeo não identificado, muito lindo por sinal, e me fez prometer que não mostraria essa foto a ninguém. Me confidenciou também que havia parado de pesquisar e identificar peixes porque logo depois que o peixe era identificado ele aparecia no exterior. Sendo assim, ele chegou a conclusão de que o melhor para a espécie era permanecer na natureza sem ser conhecido, porque junto com a identificação aparece o habitat do peixe e o local onde foi encontrado. Se não houver mudança na legislação, o que eu acho impossível, nossos peixes nativos só serão criados e valorizados no exterior. E assim, a aquicultura ornamental continuará produzindo mais peixes exóticos, do que nativos, e nossos peixes vão ser extintos. Se quiser, tente criar peixes nativos para ver o que acontece. Eu desisti de tentar e me alegro quando são criados no exterior, pois pelo menos alguém lhes dá valor. O mesmo acontece com as aves ornamentais. Tenho certeza que se for feito um levantamento existe mais periquitos australianos no Brasil do que os nativos. Mesmo que seja feita a contagem com todos os exemplares soltos na natureza, nossas leis de proteção ambiental estão totalmente equivocadas. Os criadores de Curió autorizados e legalizados têm que jogar os ovos dos pássaros fora porque não conseguem anilhas para identificar os pássaros nascidos em cativeiro. Isso é revoltante e confesso que fico envergonhado por ter nascido e estar vivendo aqui. Coloco-me a disposição de qualquer pessoa ou órgão governamental para prestar esclarecimento sobre o assunto.

De: Felipe Goyanna
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Assunto: Re: Peixes Ornamentais

Concordo com você no tocante a severidade da legislação. O MPA está elaborando uma nova IN em relação às espécies exploradas para este fim. Acredito que melhore bastante neste ponto. Agora, realmente fico muito triste ao saber que criadores lá fora recriam nossa fauna e ganham em todos os elos desta cadeia milionária através de melhoramentos genéticos, mais parecidos com pioramentos.

De: Minoru Nagayama
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Assunto: Re: Peixes Ornamentais

Conheço pessoas que sabem reproduzir o Hypancistrus zebra e todos garantem que é um peixe de fácil reprodução em cativeiro. A literatura estrangeira também demonstra a facilidade na reprodução deste peixe. Seria bem lucrativo exportar esta espécie. A posição do IBAMA sobre este peixe ameaçado de extinção, tanto pela coleta ilegal como pela construção de Belo Monte, é proibir qualquer tipo de comércio, pois não existe como separar os exemplares criados dos exemplares coletados. Resumindo, na visão deles é preferível deixar que a extinção aconteça do que alguém assinar a autorização e correr o risco de escutar reclamações de “ecoxiitas” desinformados.

De: Newton Castagnolli
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Assunto: Re: Peixes Ornamentais

Olá Minoru e demais listeiros que estão envolvidos na produção de peixes ornamentais! É simplesmente impressionante a capacidade mórbida castradora das atividades produtivas que tem o IBAMA! Quantas das nossas espécies de peixes ornamentais já estamos importando da China e de outros países do Oriente, que devem estar dando risada dessas baboseiras aqui praticadas! É lamentável e fico sem condições de continuar a apresentar mais comentários!

De: Marcelo Lima
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Assunto: A lei do mais forte

Passados alguns dias da ação orquestrada pelo IBAMA, com o apoio do Exército Brasileiro na explosão de um pequeno viveiro de criação de camarão em Tibau/RN, o inconformismo não quer sair do meu peito. A ordem de explodir o viveiro partiu de decisão judicial do Juiz Janilson Bezerra de Siqueira, da 4a Vara Federal. Duro foi ver a “cara de pau” dos Srs. Alvamar Queiróz e Jamir Fernandes, ambos Superintendente e Diretor Técnico do IBAMA, falarem que não tinham nada contra a Carcinicultura. Imaginem se tivessem! Depois do ocorrido eu fiquei imaginando o que levou este Juiz a decretar uma sentença tão absurda para o caso em tela. Talvez este Juiz não tenha conhecimento dos precedentes históricos da expansão da cidade de Natal, como seja: (1) Grande parte dos bairros das Rocas, Ribeira, Alecrim e Igapó foram construídos em áreas de mangues aterrados. Existe alguma dúvida de que a margem direita e esquerda do estuário do Rio Potengí eram florestas de mangues? Para tirar dúvidas basta alguém se dirigir ao bairro da Ribeira e ficar esperando um ônibus passar e observar as vibrações emitidas pela plasticidade do subsolo. Não há dúvidas! Eram mangues sim! (2) A obra de expansão do cais do porto de Natal destruiu centenas de toneladas de arrecifes naturais e da fauna marinha, com dragagens e um par de centenas de explosões de dinamite no fundo do mar. Os estragos provocados na fauna e flora marinha da boca da barra de Natal foram incalculáveis! As perguntas que não querem calar são as seguintes: (1) Será que o Estado do Rio Grande do Norte vai ser penalizado pelas obras de ampliação do Cais do Porto de Natal? Será que eles vão agir? Vocês acham? (2) Será que o Juiz Janilson Bezerra de Siqueira, Alvamar e Jamir Fernandes vão seguir destruindo com explosões todas as obras que foram construídas em áreas de manguezais? Será? (3) Será que estes atores truculentos vão ter a petulância de mandar explodir o Grande Moinho de Trigo da Ribeira, o Cais e Dique da Base Naval de Natal, o Cais do Porto de Natal, o Lendário e Turístico Canto do Mangue, os encantos da favela da Guarita, o romântico Restaurante da Rampa, a controversa praia do “Y”, de propriedade particular do mesmo exército que ajudou na explosão do único meio de vida de um pequeno produtor? Será? Não, eles não vão fazer isto. Eles não vão enfrentar os mais fortes. Fizeram isto com o pequeno produtor porque este não tem como se defender de tamanha truculência e usaram a Lei sem escrúpulos para dinamitar um fraco embasado em um histórico de suposições esquecendo-se dos outros antecedentes. Foi a Lei do mais forte sobre o mais fraco. O Juiz Janilson Bezerra de Siqueira, da 4a Vara Federal, não terá coragem para fazer isto porque será nocauteado pelo mais forte ainda no 1º Round. “O Juiz tem Juízo”.

De: Alexandre Alter Wainberg
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Assunto: Re: A lei do mais forte

A explosão do viveiro de camarão do Sr. Davi foi ouvida aqui em casa. Esta foi a ação mais barulhenta, mas o IBAMA e o MP tem provocado prejuízos bem maiores em outras partes da lagoa de Guaraíras. Vários produtores tiveram que recuar seus viveiros entre 30 e 80 metros da margem em Arês e Georgino Avelino. Esta ação é, ainda, resultado da mega operação do IBAMA em 2001. É interessante observar que somente os pequenos sem condição financeira estão sendo punidos. Quem pôde contratou advogado e saiu ileso. Quem se escondeu dos fiscais e não foi encontrado também saiu ileso. Eu considero a história da lagoa de Guaraíras o ponto mais contraditório nesta ação do IBAMA/MP. O estuário era uma lagoa de água doce fechada ao mar até 1924 e não tinha nenhum pé de mangue. A minha tese de mestrado estudou a ocupação das margens entre 1924 e 1997 e provou que vários viveiros foram construídos em áreas onde nunca houve mangues. Inclusive o do Sr. Davi. Seria bom reunir informações sobre os planos de fomento que o governo lançou para o setor. Aqui na lagoa de Guaraíras foram vários projetos desde a época do FHC. Cada governo estadual e federal teve o seu. Além do fomento com projetos o governo disponibilizou financiamentos e cursos para os produtores. Como pode trabalhar tanto para atrair os produtores para atividade e depois criminalizá-los?

De: Alexandre Alter Wainberg
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Assunto: Mancha branca no sul do RN

A situação da epidemia de mancha branca entre os estuários dos rios Curimataú (Canguaretama) e Guaraíras está uma calamidade. Poucas fazendas ainda não foram afetadas. Viveiros povoados recentemente têm sua população dizimada antes de 5 gramas e não pagam nem o custo da pós larvas. Eu achei muito interessante a nota do Depto. de Sanidade do MPA. Deve estar funcionando perfeitamente lá em Brasília, mas por aqui não apareceu ninguém, muito pelo contrário. Todas as mensagens que enviei diretamente ao setor não resultaram em nenhuma ação local. Papel não reclama. Aqui em Guaraíras a incidência está forte em Arês ao lado da Tecnarão, em Cabeceiras até Pernambuquinho em Tibau, e em Umari, mais para o lado de Goianinha. Praticamente todos os produtores destes locais foram afetados e tiveram que fazer despescas emergenciais. Muitos despescaram camarão menor que 5-7 gramas. Muitos viveiros povoados depois do primeiro evento apresentam mortalidade com 2-3 gramas. As suas reuniões são interessantes. Eu participei de uma no distrito de Bela Vista. Só não são efetivas e por isso não tenho ido a outras. Eu tenho lido bastante sobre a organização de produtores para o manejo sanitário coletivo de estuários na Tailândia, Índia e Indonésia. Esta será a única forma possível de produzir camarão nos estuários afetados. Infelizmente eu não creio ser possível alcançar este nível de organização entre os 170 produtores da lagoa de Guaraíras antes que o desastre interrompa a produção.

De: Jomar Carvalho Filho
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Assunto: Re: Mancha branca no sul do RN

Alexandre, você sabe informar como estão as fazendas de Pernambuco que despescaram por conta da mancha branca, fizeram vazio sanitário e depois repovoaram?

De: Alexandre Alter Wainberg
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Assunto: Re: Mancha branca no sul do RN

Consegui falar com algumas pessoas de Pernambuco e as notícias são boas. Aparentemente, quem repovoou com baixa densidade (<5/m²) está conseguindo produzir. Parece que na Paraíba a coisa está mais séria. Tive notícia agora de manhã que a Mancha Branca chegou ao estuário do rio Potengi (Igapó) onde produtores estão despescando emergencialmente. Todos que falei se mostraram preocupados com o próximo inverno.

De: Jesus Malpartida Pasço
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Assunto: Re: Mancha branca no sul do RN

Jomar para tentar responder ao último e-mail seu pro Alexandre da Primar, no que diz respeito aos que não foram afetados pela WSSV. Acredito que tenhamos três hipóteses: (1) Propriedades isoladas geograficamente (tanto pela água, como pelo trânsito normal de pessoas dentro e fora das propriedades, como de vetores potenciais seja aves, crustáceos, etc.) com respeito aos primeiros infectados. (2) Circulação devagar das correntes marinhas ou da abrangência da influência de maré dos braços dos rios de águas salobras. (3) Demora na multiplicação do vírus devido a boas condições (ainda) no meio ambiente do camarão. Mas, com exceção da primeira hipótese, a infecção é questão de tempo, por mais que os produtores tentem fazer os melhores manejos possíveis, baixar densidades, pedilúvios, rodolúvios, etc., o vírus se estiver no estuário com certeza chegará às propriedades (logicamente o grau de infecção dependerá do manejo realizado). Aqui em Santa Catarina tem uns quantos produtores que ainda conseguem produzir sem problemas devido à primeira hipótese, embora os grandes empresários donos pensem que é exclusividade do seu manejo. Eu trabalhei inclusive numa delas instalando o sistema de pré-berçário para recepção de Larvas SPF da Aquatec, ideia que foi moldada como produto da busca de alternativas contra a chegada da mancha branca, como foram instalação de liners, cultivos com estufas, construção de raceways, produção de larvas próprias em cada fazenda, sistemas fechados, etc.). Digo isto porque eu trabalhei em várias fazendas aqui no litoral catarinense (Barra do Sul, São Francisco do Sul e Araquari) e por mais que tentasse fazer de tudo tecnicamente, o vírus foi chegando lentamente até não poder ser mais controlado. Logicamente que não contávamos naquelas épocas (2006-2008) com recursos financeiros próprios para fazer vazios sanitários (necessitava giro econômico), probióticos pra valer (uma que outra pesquisa pessoal em pequena escala) e larvas SPF (naquela época era proibida a importação do Nordeste pela CIDASC devido à NIM). Estou enviando este e-mail na lista não para ser pessimista, derrotista ou com o objetivo de desanimar e sim, de encorajar o pessoal a encontrar alternativas e lutar com tecnologia como tem sido feito no Equador, México e Ásia.

De: Rodolfo Petersen
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Assunto: Re: Mancha branca no sul do RN

Muito objetiva e realista de quem vivenciou o problema por dentro da produção e não por dentro do escritório. Esperemos que Santa Catarina continue evoluindo. Aos poucos a gente chega lá, porque, contra o WSSV a grana é sempre curta, e pior para quem já a perdeu. Não temos que ter medo de ser negativos e ser realistas. Contra o WSSV, além de manejar tudo muito bem para não estressar o camarão, povoar com boa qualidade de larva (que também depende da saúde financeira e sanitária do laboratório produtor), temos que ser excelentes administradores da situação, de nosso capital de giro, do risco, e do sistema de cultivo.