De: : Walter J. Garcia P
Para: Panorama da Aqüicultura
Assunto: Informações sobre o Workshop Internacional de Algas
O Workshop Internacional sobre Cultivo e Biotecnologia de Algas marinhas se realizará em Cumana na Venezuela de 2 a 5 de dezembro. O cultivo de algas macrófitas é uma alternativa para o desenvolvimento sustentável não só para Venezuela mas para toda a América Latina. Será organizado pela COPESCAL (Comissão de Pesca para a América Latina) da FAO terá participantes de diversos países, incluindo o Brasil, que será representado pelo Dr. Eurico de Oliveira da Universidade de São Paulo, que fará uma palestra intitulada “Introdução de espécies exóticas de algas macrófitas em fazendas marinhas: potenciais e preocupações”. O workshop não é voltado somente para pesquisadores e será do maior interesse para investidores interessados na atividade. Para maiores informações contactar [email protected]
De: Raul Madrid
Para: Panorama da Aqüicultura
Assunto: Macrobrachium com tilápias no Paraná.
Em 28/10 foram enviadas 100 milheiros de pós-larvas, produzidas pelo IPA, para o Estado do Paraná. O objetivo é avaliar a nível de propriedade rural, o comportamento produtivo do camarão M. rosenbergii quando explorado em policultivo com tilápia. O acompanhamento, bem como as análises técnica/econômicas, serão realizadas pelos técnicos da EMATER – Paraná, responsáveis pela orientação técnica nas propriedades colaboradoras. A observação está sendo realizada em 16 propriedades rurais distribuídas nas regiões de Toledo (8), Cascavel (6) e Campo Mourão (2). A densidade de estocagem foi de 1 e 2 pós-larvas/m2, em tanques de terra explorados com tilápia nilótica. Espera-se realizar a despesca na Semana Santa. Este projeto faz parte das atividade do grupo de Trabalho sobre Camarão de Água Doce e foi financiado pelo Departamento de Pesca e Aqüicultura do IBAMA.
De: Andres Barreiro
Para: Panorama da Aqüicultura
Assunto: Alevinos de Trutas
Estimados Srs., informamos que nossa empresa desenvolveu um projeto de piscicultura aqui no Uruguai e as principais espécies que estamos criando é o esturjão e a truta. Temos no momento alevinos de truta para venda pesando 10 g e gostaríamos de saber se vocês conhecem algum interessado que queira comprá-los. Sua origem é chilena. A. Barreiro, Marplatense S.A. De: Dennis T. Walsh Para: Todos da lista AQUA-L Assunto: Aquatic Network A Aquatic Network pode ser acessada no endereço: http://www.aquanet.com e lá poderão ser encontradas excelentes seções de aquacultura, conservação e educação, oceanografia, alimentação, pescados, etc. A Aquatic Network visa o uso sustentável dos recursos aquáticos e dispõe de informações sobre os recursos vivos e tecnologias nos ambientes marinhos e dulcícolas, serviços, banco de dados, notícias, produtos, editoriais e arte. São benvindos artigos, sugestões, releases e agenda de eventos. O acesso é gratuito e os contatos diretos podem ser feitos através do e-mail < [email protected]>.
De: Sergio Zimmermann Para: Todos da lista AQUA-L Assunto: Controle de Lernaea
Caros Aqua-amigos, aqui no Brasil a Lernaea cyprinacea está causando grandes perdas nos cultivos de carpas bem como infectando espécies nativas no meio ambiente. Os produtores estão utilizando IVOMEC – um nome comercial para o Ivermectin, que é aprovado pelo FDA somente para poucos animais domésticos. Estamos preocupados com esta situação e gostaríamos de saber se alguém conhece produtos que possam ser utilizados no peixe ou na ração para eliminar o parasita.
De: “John. W. Cornick” Para: Sergio Zimmermann Assunto: Controle de Lernaea Caro Sergio e aqua-amigos, De acordo com Post (1983) todos os estágios da vida da Lernaea podem ser removidos do peixe através de um tratamento com sal, entretanto, algumas precauções devem ser tomadas pois algumas espécies podem ser sensíveis ao sal, sendo preciso testar antes numa pequena amostra. O tratamento consiste em mergulhar os peixes de 30 segundos a 1 minuto em solução de 3 a 5% de NaCl, ou deixar em banho por 3 dias em 0,8 a 1,1% de NaCl. Acredito que esse seja um tratamento benigno e aprovado pelo FDA (http://www.cvm.fda.gov/). A referência do autor mencionado é: Post, G. W. (1983) Textbook of Fish Health. TFH Publications Inc. p. 185-186.
De: Michael Haring Para: Todos da lista AQUA-L Assunto: Ração tratada com hormônio Estou interessado em conhecer mais as experiências dos produtores de tilápias na utilização de hormônios adicionados nas rações para reversão sexual. Em particular conversão alimentar e quantidades mínimas necessárias. Gostaria de saber também como os efluentes desses sistemas podem ser utilizados.
De: “Fernando A. Gonzalez” Para: Michael Haring Assunto: Re: Ração tratada com hormônio Michael e aqua-amigos, trabalhei por muitos anos alimentando alevinos de tilápia com 17-alfa-methyl testosterona adicionada a ração para reverter 500.000 alevinos/ciclo. Usava concentrações de 60 ppm para os primeiros 20 dias e 40 ppm para os 10 dias finais. Com relação a conversão alimentar, fique atento pois, mesmo não tendo concentrações adequadas de hormônio na ração, o fato de alimentar diariamente, e diversas vezes ao dia, fazem os peixes geralmente converterem bem. Nós usávamos ração contendo 50% de proteína. Em geral bom resultados são obtidos com conteúdos protéicos de 30-40% (ou mais), já que isto está próximo dos requerimentos protéicos da tilápia. Você está usando águas claras ou verde para os seus alevinos? Está provado que não é a concentração na ração o fator determinante, mas a quantidade de hormônio consumido, associado a taxa de alimentação e a eficiência que os alevinos consomem a mistura hormônio-ração. Se a distribuição na água verde não é homogênea e contínua os peixes podem preferir o plâncton e não ingerirem quantidades suficientes de ração-hormônio. Nestas circunstâncias grandes densidades de alevinos são necessárias para assegurar que a proporção de alimento natural para alimentação ofertada seja baixa.; o procedimento é economicamente viável mais pode levar a redução de sobrevivência. Em resumo, toda condição que leve a um baixo consumo de ração tratada, como baixa temperatura, doenças, pouca atratividade da ração, baixa freqüência alimentar, pouca qualidade, etc… pode reduzir a aficácia do tratamento e até levar a mortalidade por estresse. Perdão por não te fornecer neste momento taxas precisas de conversão. Na questão de como os efluentes do sistema pode ser utilizado, tudo vai depender se você usa sistema de recirculação (águas claras) ou tanques de terra (águas verdes), mas para ambos é recomendável despejá-los de forma adequada. Como? Eu gostaria de ouvir mais de outros participantes da AQUA-L pois o despejo de produto sintético me parece um assunto controvertido.
De: David Para: Todos da lista AQUA-L Assunto: Transporte de peixes vivos
Será que alguém participou do recente encontro sobre transporte de peixes vivos? Por favor me enviem o endereço dos organizadores, número de telefone ou o que for. Agradeço desde já pois estou interessados nos anais.
De: “Brian C. Paust” Para: David Assunto: Re: Transporte de peixes vivos O editor dos anais está trabalhando duro e o volume estará disponível em aproximadamente 60 dias. O contato é: John Peters, Nor’Westerly, 2743 56th Ave SW, Seattle, Washington, EUA, 98116, Fax 206-933-7937 e-mail: <[email protected]>