De: Silvia MeIlo <[email protected]>
Para: RevistaPanormadaAQÜICULTURA <[email protected]>
Assunto: Redução do ICMS
Uma boa notícia para os ranicultores. No último dia 15 de outubro foi assinado pelo Secretário de Fazenda do Rio de Janeiro o Convênio ICMS 75/98 concedendo crédito presumido correspondente a 75% do valor do ICMS nas saídas internas de carne de rã, realizadas por produtores ou cooperativas de produtores.
De: WaIter Boeger <[email protected]>
Para: Lista de Discussão Panorama-L <[email protected]>
Assunto: página de enfermidades
Foi disponibilizada uma Homepage de discussão sobre enfermidades de organismos aquáticos (zoo. bio. ufpr. br/enfermidadesl) na internet. Esta foi uma decisão tomada durante o V ENBRAPOA – Encontro Brasileiro de Patologistas de Organismos Aquáticos, em Maringá, este ano. Colaborem!
De: HeIcio L. A. Marques <[email protected]>
Para: Lista de Discussão Panorama_L <[email protected]>
Assunto: Mussum!
Li no último Panorama on-line algumas perguntas sobre mussuns e gostaria de compartilhar uma experiência que tivemos com esses bichos. Caro Rodolfo Nardez Sirol, tente colocar a cal virgem no viveiro, após a despesca, preenchido com uma lâmina.
o d’ água de 20 a 30 cm. Fizemos a experiência em um viveiro de MacTobrachium rosenbergii, em Pindamonhangaba-SP, espalhando cerca de 200 g por metro quadrado. O resultado foi muito bom, pois ao que parece, a água atrai os animais que se encontram entocados nas galerias, tornando o uso da cal mais eficiente. Em 1996 tivemos uma infestação severa nos viveiros e, após a aplicação de cal, foram mortos mais de 500 mussuns de todos os tamanhos, em um único viveiro de 0,24 ha. No ano seguinte esse número caiu para cerca de 20 animais, quantidade que persiste até hoje. A eliminação por completo dos mussuns parece ser difícil, mas o uso freqüente do cal certamente reduz a infestação a níveis toleráveis.
De: Rodolfo Nardez Sirol <[email protected]>
Para: Lista de Discussão Panorama-L <[email protected]>
Assunto: Mussum!
Caro Hé1cio Marques! Obrigado por voltar ao assunto! ao que parece a melhor solução realmente é o cal virgem, contudo acrescento que deve haver uma pequena lâmina de água para que os efeitos do cal virgem sejam mais eficientes. Lembrando sempre que devemos usar equipamentos de proteção individual na aplicação do cal na água.
De: Philip C. Scott <[email protected]>
Para: Lista de Discussão Panorama-L <[email protected]>
Assunto: Re: mussuns
Tive uma piscicultura em Barra do Pirai RJ, e lá na região tínhamos mussuns a vontade, mas curiosamente apenas nas regiões mais baixas próximos ou de influencia direta do Rio Paraíba do Sul. Eles nunca entraram nos quase 200 viveiros de terra com variadas espécies apetitosas. Os pescadores inveterados de Barra do Piraí me relatam que era um costume, levar de SI ou mesmo do RI para Mato Grosso, latadas com água e mussuns vivos dentro (já conhecemaresistênciado ‘bichinho’ …) a fim de servir com isca para o dourado, objetivo principal de suas pescarias. Assim, se estabeleceu, mesmo numa escala pequena um grupo de especialistas na captura e manejo de mussuns para fins de pesca. Não deixa de ser um começo de aqüicultura… Acredito que a profilaxia, seja com Timbó, ou cal virgem além de filtros contra alevinos na água de abastecimento, sejam as ações mais eficazes, se os tanques não tiverem comunicação direta com fontes de água já com mussuns. Temos que notar que o mussum é capaz de ‘hibernar’ na lama algum tempo em condições adversas, como a seca.
De: Carros Henrique <[email protected]>
Para: Lista de Discussão Panorama-L <[email protected]>
Assunto: Formol x Dactylogyrus
Caros colegas da aqüicultura. Esta semana presenciei um fato curioso, o qual gostaria de contar com a opinião e a experiência de vocês. Em um viveiro de pesque – pague de 1600 m3 os pacus estavam com dificuldade respiratória a ponto de e boquejar, foi feito uma raspagem de brânquias e verificado uma infestação grande de Dactylogyrus, daí foi aplicado 26 litros de formol 37 % na manhã seguinte e fomos monitorando os níveis de oxigênio na água quando chegou a 3 mg/l foi acionado o aerador que conseguiu manter o oxigênio em 2,3 mg lI, mas ai vem a curiosidade: passado dois dias os peixes não melhoraram e foi feito outra raspagem de brânquias em 4 peixes e todos eles apresentaram uma quantidade ainda maior de Dactylogyrus. Bem o que aconteceu ? Esta mesma dosagem já foi utilizada com sucesso e desta vez não funcionou. O fabricante do formol foi consultado e disse estar com o produto sem alteração e não temos aqui laboratório para analisar se o formol esta mesmo com 37%. Será que a dose correta seria outra? Qual? Alguém já passou por esse problema? Devemos agora tentar com que dost (, ? Ou o que devemos fazer de imediato para matar os Dactylogyrus ? Gostaria de alguns comentários. Obrigados a todos.
De: Walter Boeger <[email protected]>
Para: Lista de Discussão Panorama-L <[email protected]>
Assunto: Re: Formol x Dactylogyrus
Espécies de Dactogyrus não ocorrem em pacu! O que vem causando problema em piscicultura com pacu é um Monogenoidea da espécie Anacanthorus penilabiatus. Tratamentos são sempre específicos ao peixe, parasito e condições de cultivo!!!!!!!! É absolutamente impossível definir o que aconteceu sem conhecer bem as condições e estruturas do local. Além do mais, tratamentos realizados em peixes de pesquepague são sempre perigosos! Estes peixes serão pescados e consumidos um dia depois? Geralmente sim. No V Enbrapoa eu apresentei uma palestra sobre o presente momento do estudo de enfermidades no país e está claro para mim que precisamos pensar em treinar e formar pessoal nesta área, em diversas regiões do país, para lidar com este tipo de problemas. Por esta razão, eu criei a lista de discussão em enfermidades (zoo.bio.ufpr.br/enfermidades), na esperança que possamos discutir, todas as partes envolvidas (produtor, pesquisador, técnico extensionista e de assistência, etc) sobre os problemas e objetivos a alcançar. Sobre a baixa no oxigênio dissolvido, esta é uma conseqüência muito comum do uso de formalina. Foi bom que você tivesse um aerador a mão.