Atualmente o camarão é o pescado com menor concentração de mercúrio que se pode ingerir, não existindo razão para limitar o seu consumo, mesmo em gestantes. Essas e outras informações sobre o consumo de camarões podem ser acessadas através do curioso site www.eatshrimp.com, que se propõe a esclarecer todas as dúvidas das pessoas que têm ou julgam ter problemas com a ingestão de camarões. Entre tantas outras coisas, dá dicas de receitas e mantém um serviço onde perguntas podem ser formuladas diretamente a nutricionistas especializados no assunto.
No site é possível saber, por exemplo, que o camarão é também uma grande fonte de proteína de alta qualidade, fornecendo 21 gramas para cada porção de 85 gramas. Esse valor é comparável ao de um bife de carne bovina com o mesmo peso, que fornece cerca de 22 gramas de proteína e, a uma porção de carne de frango, que fornece cerca de 23 gramas. Para quem não sabe, um ovo grande fornece apenas 6 gramas e 1/2 xícara de feijão preto, 5 gramas (Quadro 1). Os camarões possuem ainda baixos níveis em ácidos graxos saturados e elevados índices de ácidos graxos do tipo Omega-3. Uma dieta de 2.000 calorias deve conter cerca de 75 a 100 gramas de proteína.
Detalhes acerca da conservação do camarão também podem ser encontrados no site. Segundo o site, eles podem ser congelados por até seis meses sem afetar o seu conteúdo protéico, e embora algumas vitaminas possam ser perdidas, esse efeito é desprezível. Outra dica vem do Departamento de Agricultura norte-americano (USDA) com as diretrizes para o tempo máximo que determinados alimentos devem ser estocados no freezer (Quadro 2).