Muitos produtores não sabem, mas a vitamina C é essencial para peixes assim como para os seres humanos. Estudos científicos concluem que:
– todos os peixes precisam de vitamina C;
– nenhum peixe produz vitamina C;
– todas as rações contem vitamina C.
A falta de vitamina C na dieta dos peixes resulta em graves doenças como: lordose, escoliose, além de hemorragias e erosão das nadadeiras. Os peixes podem até sobreviver, mas alcançam baixos preços de mercado devido a estas deformações. Por outro lado, altos níveis de vitamina C na dieta dos peixes, permitem que os animais saiam-se bem diante das situações críticas de cultivo como baixas de oxigênio, altas densidades de estocagem e diferentes outras formas de estresse.
Apesar dos requerimentos exatos de vitamina C para as espécies aquáticas ainda não estarem bem estabelecidos, pesquisadores concordam que pelo menos 100 mg de vitamina C/kg de ração, disponíveis na hora de alimentação, seja uma dose adequada.
Alguns piscicultores, sabendo da importância do uso, já vem utilizando a vitamina C convencional revestida ( L – ácido ascórbico ) em suas rações. Entretanto, esta forma ainda é muito instável, sujeita à fácil solubilização e à oxidação acelerada pelo calor e luz acarretando numa perda grande de potência.
Normalmente os processos da manufatura de rações como a moagem, exposição ao vapor e a alta umidade, aceleram o mecanismo de oxidação. Também a armazenagem e lixiviação contribuem para a perda da potência da vitamina C e como resultado é comum a colocação de grandes quantidades de vitamina C convencional nas rações (até 20 vezes mais) para assegurar que um mínimo ainda possa sobrar para absorção pelos peixes o que acarreta um custo alto e desnecessário.
L-ASCORBATO 2-SULFATO
Para solucionar os problemas da alta solubilidade e da rápida degradação, os laboratórios Pfizer desenvolveram o ASTOS (L-ascorbato 2-sulfato), uma forma estável da vitamina C onde reações químicas protegem a parte instável da molécula assegurando as doses ideais para os peixes com quantidades até 20 vezes inferiores às tradicionamente utilizadas, reduzindo desta forma os custos desse importante insumo mesmo em rações extrusadas onde as condições de elaboração são, à principio, não indicadas para a adição de vitamina C.
Essa fórmula dá ao produtor que elabora sua ração ou aos fabricantes de rações comerciais a vitamina C mais estável disponível até o momento. Em testes com fabricação de ração extrusada de camarões, 73% de ASTOS ficou disponível após 6 dias, 45% após 25 dias e 35% permaneceu após 70 dias, ao contrário do ácido ascórbico revestido que degradou-se até restar 4,4% na ração nas mesmas condições. O produto é estável já em sua embalagem, sobrevivendo um sem número de processos contrários, degradando-se minimamente durante a lixiviação e armazenagem ao contrário do ácido ascórbico revestido.
PRESSÃO E CALOR
A cada dia que passa a indústria mundial de rações para organismos aquáticos se consolida e se sofistica para ir de encontro a demanda dos cultivos intensivos que visam alcançar maior produção por unidade de área. Para isso o desenvolvimento de rações, peletizadas ou extrusadas, de boa qualidade é fundamental.
Atulamente, cerca de 40% de todas as rações utilizadas no mundo para aqüicultura são peletizadas e 35% extrusadas entretanto e estima-se que nos próximos anos 95% das rações para organismos aquáticos serão extrusadas. Somente este tipo estável de vitamina C, poderá suportar a extrema pressão e calor da extrusão e ainda manter a potência especialmente após estocagem prolongada.
O nome Pfizer assegura que ASTOS é um produto de excepcional qualidade e já está disponível no Brasil para criadores e fabricantes de rações.