Aquele vistoso camarão nordestino que chega às mesas em todo canto do Brasil, com a melhor textura e sabor possíveis, tem muito o que contar! No caso do camarão da Potiporã, a história começa nos laboratórios de pós-larvas – a empresa tem quatro, sendo três próprios no Rio Grande do Norte e um arrendado no Ceará – onde a cuidadosa pesquisa científica e o melhoramento genético geram animais cada vez mais robustos e resistentes a doenças. São produzidas ali uma média de 280 milhões de pós-larvas por mês, das quais 240 milhões são absorvidas pelas fazendas de engorda do próprio grupo e as demais vendidas para outros clientes.
Atualmente as fazendas da Potiporã no Rio Grande do Norte e no Ceará somam mais de 2 mil hectares de lâmina d’água de viveiros, de onde saem todo mês mais de mil toneladas de camarão para o consumo dos brasileiros.
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As pouco mais de 300 toneladas produzidas no Ceará – em Paraipaba e Beberibe – são destinadas ao mercado de camarão fresco, enquanto o volume em torno de 700 toneladas do Rio Grande do Norte é processado nas instalações da Potiporã no município potiguar de Pendências.
Ali, em um moderníssimo parque industrial com equipamentos dotados de tecnologia de ponta, acontece o descabeçamento, descascamento, cozimento, classificação, congelamento e embalagem do produto que chegará aos clientes do varejo, do food service – restaurantes, hotéis e pousadas – e a distribuidoras de alimentos de todas as regiões do Brasil.
Energia solar no beneficiamento e fabricação da própria ração
Para se ter ideia da importância que a Potiporã dá à sustentabilidade e ao cuidado com a natureza, foi feito um grande investimento na construção de um parque solar bem ao lado da usina de beneficiamento de camarão, em Pendências. O parque conta com nove hectares de placas, somando 3,7 MW de potência instalada e produção nominal de 3,0 MW, suficiente para alimentar o seu processo industrial durante todo o dia.
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Buscando garantir a qualidade de seu produto, a empresa controla por inteiro o ciclo de produção, que se completa com a utilização da ração fabricada pelo próprio Grupo Samaria, do qual faz parte. É a fábrica de Maracanaú, no Ceará, que fornece as 1.500 toneladas de ração que as fazendas da Potiporã consomem mensalmente na alimentação de seus animais. Além desse montante para uso próprio, o Grupo Samaria põe ainda no mercado mais 3 mil toneladas de ração para camarão e outras 2 mil toneladas de rações diversas para peixes, equinos, suínos e aves.
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E para quem gosta de saborear aquele camarãozinho delicioso enquanto afaga o cachorro da família e divide o tira-gosto com o gato, uma boa notícia: ainda este ano o Grupo Samaria vai desembarcar a qualidade de suas rações no mercado pet: “Agora em dezembro a gente lança a ração para cães. E para gatos até fevereiro”, diz Moacy Maia, diretor do grupo.