Foto: Sydney Opera House e a Harbour Bridge
Por: Moacir Apolinário
Biólogo – [email protected]
Logo ao desembarcar no aeroporto internacional de Sydney, o visitante percebe a excelente estrutura que ele poderá contar na sua estadia na cidade. Para os mochileiros ou “low budget travelers”, existe um painel com linha telefônica direta para vários “hostels”, que oferecem desde apartamentos individuais, até quartos compartilhados com outros viajantes.
Devidamente instalado, esta na hora de partir para a cidade, e nada melhor do que começar por onde os navegantes chegaram: o “Sydney Harbour”, área também conhecida como “Circular Quay”, por ser o ponto de convergência de ônibus, trem e “ferry”. Nos fins de semana, o lugar esta repleto de artistas de rua, cada um conquistando o seu público com pequenos espetáculos. Caminhando na direção do “mar aberto” esta um dos cartões postais da cidade: o “Opera House”(foto), e continuando a sua caminhada você chegará ao “Royal Botanical Garden”, ainda propriedade da Rainha da Inglaterra.
Fim de tarde, hora de sair da área do “Harbour”? ainda não….caminhando para o lado oposto, você chegará a área mais tradicional da cidade, o “The Rocks”. Ponto turístico por excelência, ao lado da também cartão postal “Sydney Harbour Bridge”, lá estão os mais antigos “pubs”, muita música ao vivo e …cerveja.
Sydney é uma cidade marítima por excelência, pegue um “ferry” (saindo do terminal de “Circular Quay”) e vá até “Darling Harbour”. O “ferry” é um meio de transporte muito popular e para em vários bairros da cidade. A região do “Darling Harbour”, é uma área de lazer relativamente nova. Lá está o imperdível “Sydney Aquarium”, onde você passará por baixo de um imenso aquário repleto de tubarões, além de outras atrações, como a ictiofauna d água doce da Australia. No outro extremo desta baía, está o “National Maritime Museum”, logo ao lado de uma extensa área onde se concentram importantes pontos turístico da cidade tais como; o “Marketplace”, o Cassino, e o “Sydney Exhibition Centre”, ao lado do “Convention Centre” (foto), local de grandes exposições e convenções e que sediará o próximo encontro da “World Aquaculture Society”, em 1999. O local oferece infra-estrutura de alto nível, uma excelente localização e uma rara combinação de uma área urbana propícia aos negócios, turismo e lazer. Para os profissionais, empresários e estudantes ligados a aquicultura, o local não poderia ser mais adequado. O ambiente convida a reflexões e discussões sobre o melhor aproveitamento dos recursos aquático de um país. Aliás, para esta reflexão, eu sugiro, durante o almoço, uma ida ao “Fish Market”, a uns 10 minutos de caminhada do centro de convenções. Além da verificação em loco do comércio de peixes e afins na cidade, você terá várias opções de pequenos restaurantes associados as bancadas que vendem peixes. O “Fish Market” de Sydney é um exemplo concreto de que um mercado de peixes não só pode ser um lugar limpo e agradável de se visitar, como também pode ser um importante ponto de turismo e lazer em uma cidade.
Para retornar ao centro, você poderá pegar o simpático “monorail”, um trenzinho suspenso que faz um pequeno trajeto circular entre a área central da cidade e o “Darling Harbour”.
Em meio a todos estes lugares, não faltarão simpáticos cafés, restaurantes dos mais variados (destacam-se os italianos, gregos e indianos) e um povo extremamente simpático, que em muito se assemelha ao brasileiro, só que falam “Australian English, ok?” (pronuncia-se okái!).
